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Peixes e frutos do mar compõem pratos e petiscos de oito endereços

Pescados fresquinhos e bem preparados atraem a clientela de oito botequins

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 20 jan 2022, 09h30 - Publicado em 3 out 2012, 16h50
O Catarina
O Catarina (Fernando Moraes/)
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Para quem  está louco de vontade de comer peixes e frutos do mar como se estivesse à beira-mar, não precisa necessariamente descer a serra. Há bares paulistanos que cumprem bem este papel. A Adega Santiago, que ganhou uma filial no Shopping Cidade Jardim, é famosa pelo delicioso polvo à tasquinha, receita da Península Ibérica que cai bem com o chope Brahma gelado. Já no Catarina é possível provar ostras de Florianópolis (SC) e arroz de frutos do mar. Confira estas e outras opções.  

Adega Santiago: criado em 2006 pelo restaurateur Ipe Moraes (sócio também do Taberna 474 e do BottaGallo), o festejado bar-restaurante continua a seduzir com suas receitas da Península Ibérica. Petiscos e pratos de Portugal e da Espanha são servidos em dois belos salões, de estilo rústico-chique. Segue imperdível o ultramacio polvo à tasquinha, regado por azeite e guarnecido de batata ao murro e cebola refogada. Também tentadores são o arroz de pato, o bacalhau ao forno e o pernil de vitela assado no forno a lenha. As opções para bebericar incluem chope (Brahma), jarra de sangria e 170 rótulos de vinho, a exemplo do agradável tinto Conversa 2009.

Bar do Plínio: aberto pelo paulistano Paulo Plinio Nani em 1980, o endereço investe em peixes e frutos do mar (são mais de 45 espécies), muitos deles pescados pelo próprio dono em regulares viagens ao Amazonas e ao Pantanal. Servidos com picles, alcaparra, azeitona e palmito, os trios são as porções de maior saída. O amazônico reúne aruanã e tucunaré fritos mais pirarucu grelhado. Um chope Brahma acompanha bem as pedidas.

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O Catarina: este genuíno boteco do ex-pescador Renato Silvy Andrade, o “Catarina” — criado na Praia de Canasvieiras, em Florianópolis —, pode ser considerado uma versão paulistana dos informais quiosques à beira-mar. Como o espaço interno é minúsculo, as mesas cobertas por toalhas de chita ficam todas do lado de fora, espalhadas pela calçada. As ostras chegam de Floripa duas vezes por semana, às terças e sextas. Prove ainda o ótimo pastelzinho de camarão. Um dos pratos, o úmido arroz de frutos do mar vem enriquecido por marisco, lula e camarão. Para acompanhar, quase todo mundo pede uma cervejinha (Original e Serramalte). Na Rua Caraíbas, pertinho dali, a casa dispõe de outro pequenino salão, com clima de restaurante.

Jabuti: poucas coisas mudaram neste endereço desde a abertura, na década de 60. O clima de boteco e os bons peixes e frutos do mar, sua especialidade, continuam atraindo clientes. Entre as sugestões estão o macio polvo ao vinagrete, a sardinha escabeche, a manjubinha recheada com creme de camarão e isca de merluza. Fazem companhia aos petiscos o chope (Brahma) e a batida de amendoim, que leva licor de cacau.

Moça Bonita - Morumbi
Moça Bonita – Morumbi ()
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La Petite – Mercearia do Francês: a filial de Perdizes do restaurante Mercearia do Francês transformou-se neste bar, que dispõe de uma convidativa varanda de esquina. Com a mudança, chegaram outros petiscos e drinques ao cardápio. Na hora de beliscar, prove a verrine de polvo, servida num pote de vidro. Traz macios pedaços do molusco mergulhados num molho de tomate, ervas, vinho branco e alho. As sugestões para beber incluem chope Heineken e drinques, a exemplo da refrescante sangria de espumante rosé em taça.

Moça Bonita: aberta em 2011 no Shopping Jardim Sul, a choperia ganhou no início deste ano um filhote na região próxima ao condomínio Portal do Morumbi. A unidade fica embutida num prédio de dois andares envidraçado. Idêntico ao da matriz, o cardápio traz petiscos típicos de botequim, caso do cremoso caldinho de feijão. Ainda entre as sugestões, o pastel pode vir recheado de catupiry e camarão. Quem quer fazer uma refeição encontra o rico arroz de camarão, lula, tomate e manjericão. O chope (Brahma) é tirado na charmosa tulipa trianon (arredondada).

Peixaria Bar e Venda: em um casarão na esquina das ruas Fidalga e Inácio Pereira da Rocha, na Vila Madalena, o proprietário Cicero Castilho resolveu erguer um refúgio praiano. Durante oito meses, garimpou objetos em diversos cantos do país e se esmerou em criar um salão agradável e colorido. Aberto no Dia de Iemanjá (o último 2 de fevereiro), o bar apresenta um extenso cardápio baseado nos filhos do mar. A ideia de combinar a peixaria com a possibilidade de grelhar os pescados ali mesmo não poderia ser mais charmosa, ainda mais com o bonito braseiro montado dentro de uma canoa coberta por areia. Em porção de oito unidades, os bolinhos de paella são sequinhos por fora, fartos no recheio e saborosos.

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Taberna 474 - volta ao mundo - português
Taberna 474 – volta ao mundo – português ()

Taberna 474: do mesmo dono do Adega Santiago, pertinho dali, e com ambientação bem parecida, serve tentadoras receitas, como a casa-mãe. Gostosa entradinha montada no pão ciabatta, a tostada de queijo branco, tomate e tomilho ao forno já chega cortada para aperitivo. Outras pedidas certeiras são a espetada de lula, polvo e vieira grelhados e o polvo à moda, que traz tenros pedaços do molusco com batata, pimentão vermelho e cebola, tudo regado com bastante azeite português Herdade do Esporão. A oferta de bebidas contempla cervejas nacionais e importadas, drinques e 160 rótulos de vinho, caso do Urban Ribeira 2009, tinto espanhol de Ribera del Duero, da vinícola O. Fournier.

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