Marília Gabriela: “Pegaram Giane para Cristo”

Marília: “Arrisco dizer que sou muito boa cantora”

Quem diria, ainda existe uma atividade artística que Marília Gabriela nunca fez em São Paulo: um show. Pelo menos até a noite desta quarta (17), quando a jornalista, apresentadora, atriz e cantora vai debutar ao microfone, no Bourbon Street. “Às vezes dou uma canja no Baretto ou em outras casas com piano, mas este será o primeiro espetáculo”, conta. Entre os ensaios de “Incoerente”, nome escolhido para o show, ela separou alguns minutos para responder perguntas enviadas pelos leitores de VEJA SÃO PAULO.

De onde (e como) nasceu a Marília cantora?
(Bruno Davis, por e-mail)
Marília Gabriela — Tive educação musical na infância, com piano e violão. Meu pai, um irmão e uma irmã, além de dois tios, tocavam instrumentos. Na faculdade, participei de festivais em Ribeirão Preto. Em 1982, na época de “TV Mulher”, cantei no Fantástico e acabei gravando um disco pela Som Livre. Houve outro, em 1984, e um terceiro, em 2002. Nos anos 80, a Globo fez um especial comigo chamado “Marília Gabi Gabriela” que deu 53 pontos de audiência.

Você, como cantora, é uma ótima entrevistadora?
(Tatiana Moraes, por e-mail)
Marília Gabriela — Menos experiente como cantora. Mas arrisco dizer que muito, muito boa.

Prefere cantar, atuar ou entrevistar?
(Kelly Aquino, @choqueiblog)
Marília Gabriela — Prefiro viver satisfatoriamente, cumprindo minhas necessidades e desejos, aproveitando todas as oportunidades de experimentar as coisas da vida.

Existe entrevistado chato?
(Leandro Araujo, @leandrojesus)
Marília Gabriela — Muitos! Mas, bem explorada, qualquer pessoa pode ser uma boa entrevista. Claro, há quem tenha um charme especial para se comunicar e torne a conversa mais interessante. Assim como tem gente brilhante que, às vezes, fala num ritmo que não tem a empatia necessária para a televisão.

O que achou da repercussão do anúncio do shopping Nova Pintos, do Piauí, feito pelo seu ex, o Gianecchini?
(Amanda Vieira Silva, por e-mail)
Marília Gabriela — Acho que pegaram o Giane para Cristo ultimamente. Aliás, por favor escreva isso: eu ADORO o Giane. Pegaram ele para Cristo com essa história do anúncio. Acabou que ficou engraçado e até ele achou graça no que resultou. Mas estão tentando fazer disso um monstrengo, uma repercussão ruim que ele não merece.

Que cantada masculina mexeria com você?
(Rogério Carlos Dornelles, por e-mail)
Marília Gabriela — Para mim, hoje em dia e há muitos anos, é difícil levar uma cantada porque os homens se intimidam. No mínimo para não fazer papel de bobo, devido ao fato de eu ser mulher conhecida. Os homens não me assediam com facilidade. Então, quando chega um com essa pegada masculina, principalmente com senso de humor, estou ganha.

Qual sonho ainda não realizou?
(Rafael Rondino, por e-mail)
Marília Gabriela — Até agora, fui fazendo as coisas que pintaram, todas numa boa. Não sou mulher de grandes sonhos. Tenho projetos. Mas, quando eles aparecem, não deixo envelhecer.

O que acha da imitação que o Pânico faz de você?
(Bianca Queiroz Decco, @Bia_Decco)
Marília Gabriela — Ótima. Tirando aquela herpes lá, que eu não entendo. Puseram, imagino, só para justificar o nome. Muito divertido. Só acho que eles usam tanto minha imagem que estão me devendo salário.

De todas as entrevistas, qual foi a que te deu mais prazer?
(Joana Darc, @melangedetout)
Marília Gabriela — Esse é o tipo de avaliação que já não consigo mais fazer. Foram tantas!

Marília Gabriela por Marília Gabriela.
(Claudia Marianni, por e-mail)
Marília Gabriela — Sou uma mulher de hoje. Um caldeirão de tudo: emoções, experiências, medos, alegrias, funções. Uma mistura que dá muito trabalho, mas não sei como seria de outra forma. E preferi que fosse assim.

+ O primeiro show de Marília Gabriela em São Paulo

+ Horário e endereço do show de Marília Gabriela