Da mesma forma que a manjada e antiga história da loira do banheiro, a passagem do E.T. de Varginha ou as letras demoníacas dos discos tocados de trás para frente, existem algumas lendas no mundo dos brancos, tintos, rosés e variantes. Algumas crenças ou interpretações equivocadas colocam em xeque o prazer de tomar uma taça de vinho. Confira 5 mitos sobre a bebida:
1. Exemplares feitos com apenas uma variedade de uva são melhores do que aquele preparados com mesclas de uvas
Um único tipo de uva não está longe de ser garantia de qualidade. Regiões produtoras da França como Bordeaux e Champagne, além de áreas delimitadas como Châteauneuf-du-Pape, usam uma grande variedade de cepas
2. As lágrimas que formam na taça são indicadores de qualidade.
Lágrimas ou pernas são aqueles fios que escorrem pelas laterais do copo quando giramos. Elas indicam somente o teor de álcool. Quanto maior ele for, maior o número de lágrimas e mais lentamente elas escorrerão
3. Todo vinho turvo está estragado
Cada vez mais, há vinhos que não passam por colagem e filtração sob o argumento de manter sua integridade. Nestes casos, tanto brancos, rosés ou tintos podem ter alguma turbidez mas estão em perfeito estado
4. Vinho dá dor de cabeça
Como qualquer outra bebida alcoólica, só causa dor de cabeça se for de baixa qualidade. Também depende da quantidade ingerida – excessos sempre podem causar mal-estar. Há ainda outra variante: sensibilidade e resistência de cada pessoa ao álcool. Alguns raros casos de intolerância a sulfitos e histamina (usados como conservantes) estão relacionados a dores de cabeça após o consumo de vinho
5. É necessário um modelo de taça para cada vinho
O vinho também é fashion, ainda mais quando se fala em copos. Existem marcas que fabricam uma taça para cada variedade de uva, um exagero. Convenhamos que um modelo para espumantes e para tintos ao estilo de Bordeaux são suficientes para começar. Copos com formato de taças, sem as hastes, estão em alta