Entre os dias 14 de junho e 15 de julho, o mundo inteiro estará voltado para o torneio de futebol mais importante do planeta que, nesta edição, acontece na Rússia.
Se você pretende assistir aos jogos in loco, é bom começar a se preparar desde já. Várias operadoras iniciaram as vendas de pacotes e, quanto mais cedo comprar, mais barato (ou menos caro) fica – vou publicar os melhores pacotes em outro post.
Outro ponto importante: o evento ocorre exatamente no auge do verão daquele país. O lado bom: vai dar pra fazer um monte de coisa ao ar livre, com vários festivais acontecendo ao mesmo tempo. O lado ruim: tudo vai estar lotado e muvucado, com filas imensas.
Confira abaixo um guia básico de sobrevivência para facilitar seu plano de voo até lá:
Quando ir
O ideal, para aproveitar bem a viagem, é chegar em maio. Pode nevar um pouco nesse mês (o que também pode ser um espetáculo à parte), mas a tendência é o tempo ir melhorando a cada dia. Além disso, vai ter menos gente nas ruas que em meados de junho, com preços mais em conta. Prolongar a estada para o fim de julho ou agosto também é uma boa, porque os dias estarão quentes – mas os preços, bem elevados.
Onde ficar
São onze cidades-sede e doze estádios diferentes: a capital, Moscou (com dois estádios), São Petersburgo, Ecaterimburgo, Kaliningrado, Nijni Novgorod, Cazã, Volgogrado, Sochi, Samara, Saransk e Rostov do Don.
A estrela da Copa será o estádio Luzhiniki, em Moscou, que abrigará a abertura e a grande final.
No roteiro, priorize Moscou e São Petersburgo, as cidades principais e mais turísticas.
Moscou é uma metrópole de aproximadamente 12 milhões de habitantes que não dorme – ou seja, você vai encontrar lugares abertos no meio da madrugada. Ali, restaurantes moderninhos dividem espaço com pontos turísticos tradicionais, como a Praça Vermelha.
A capital dispõe de mais atrações culturais que São Petersburgo; mas São Petersburgo tem fama de concentrar hotéis mais modernos e confortáveis.
Um dos melhores programas na Rússia é fazer a viagem de trem de Moscou a São Petersburgo. Dá para optar entre a viagem noturna, de oito horas de duração; ou a diurna, de cinco. O recomendado é comprar esse passeio com antecedência, ainda no Brasil, com alguma operadora de turismo – é mais seguro.
Se der tempo, inclua no roteiro a histórica Cazã. Capital do Tartaristão, região com a maior concentração de muçulmanos no país, tem como destaques o Kremlin, com quase dois quilômetros de muralhas, e a mesquita de Kul Sharif.
Fuso horário
São cinco horas a mais de diferença, em relação ao Brasil.
Dinheiro
É o rublo (R$ 1 = RU$ 17,5). Mas o dólar é bem aceito na hora de fazer o câmbio. Pagar tudo em dinheiro, em cash, ainda é o mais comum na Rússia, principalmente em ingressos de museus e estações de trem, mas quase todos os hotéis e restaurantes aceitam bem o cartão de crédito internacional. Há caixas eletrônicos disponíveis em Moscou e São Petersburgo.
Idioma
O russo – mas os mais jovens falam inglês e podem ajudar na hora do aperto.
Visto
Brasileiros não precisam do documento (para permanência de até 90 dias).
Não perca!
Nessa época, sobretudo na segunda quinzena de junho, ocorrem as chamadas “noites brancas”, com os dias mais longos do ano. Só anoitece perto das 22h e, no início da madrugada, o sol reaparece novamente.
Fique atento
Há um código de conduta nas igrejas ortodoxas. Ao entrar, os homens precisam descobrir a cabeça; as mulheres, ao contrário, precisam cobrir os cabelos (com véu, lenço etc.)