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Polêmica das peles: fashionistas e socialites comentam

Por Anna Carolina Oliveira e Catarina Cicarelli Um dos assuntos quentes da semana foi a coleção Pelemania, da grife de acessórios Arezzo, que virou alvo de críticas nas redes sociais. Além de uma entrevista com o dono da empresa, Anderson Birman, ouvimos personalidades da moda (e das colunas sociais) a respeito. E aí, o que […]

Por VEJASP
Atualizado em 27 fev 2017, 13h18 - Publicado em 21 abr 2011, 18h40
Rosângela Lyra
Rosângela Lyra (/)
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Por Anna Carolina Oliveira e Catarina Cicarelli

Um dos assuntos quentes da semana foi a coleção Pelemania, da grife de acessórios Arezzo, que virou alvo de críticas nas redes sociais.

Além de uma entrevista com o dono da empresa, Anderson Birman, ouvimos personalidades da moda (e das colunas sociais) a respeito.

E aí, o que você acha do uso de peles de animais na moda?

Rosângela Lyra

Foto: Leo Feltran

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“Não tomo partido, mas acho que para julgar o uso da pele é preciso ser coerente. As pessoas dispostas a fazer isso têm que ser vegetarianas. Não vale comer nenhum tipo de carne porque, a partir do momento em que você come os animais, é porque concorda com o abate deles. Um bichinho pequeno e bonitinho não pode morrer e uma vaca, que tem o couro utilizado em bolsas e sapatos, pode? Tentei ser vegetariana, mas não consegui. Aguentei apenas alguns meses.”
Rosangela Lyra, diretora da grife Christian Dior no Brasil

Susana Barbosa

Foto: Divulgação

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“Não sou favorável ao uso de pele. Ao mesmo tempo, defendo a liberdade das grifes, que devem ter a liberdade de fazer o que acharem melhor. Na revista, opto por não estimular, porque acho desnecessário, ainda mais no contexto de Brasil. Não vou dizer que quando vejo um casaco de pele não acho bonito, não me encanto. É lindo, mas é um desejo que dá para conter.”
Susana Barbosa, editora de moda da revista ELLE

Narcisa Tamborindeguy

Foto: Fernando Lemos

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“Cada um usa o que quer e o que pode comprar. Sou a favor da Arezzo e acho que a repercussão foi grande porque eles devem ter usado muita pele na coleção, o que chamou a atenção do público. Tenho três casacos de mink. Uso porque tenho muito frio e o bicho já está morto mesmo. Só uso quando viajo para fora. Não sou a favor do uso de cosméticos testados em animais e não mandaria matar bichos para fazer roupas. Nos casacos que comprei, eles já estavam mortos.”
Narciza Tamborindeguy, socialite

Erika Palomino

Foto: Mauricio Melo

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“Minha escolha pessoal foi de não comer nem vestir matéria-prima animal. Mas não acho que quem usa precise dar justificativa. Para algumas pessoas, um casaco de pele pode ser um sonho. O que destaco desse caso todo é a mobilização pela internet. Mas quem está preocupado com o assunto já deveria ter se manifestado. Até pouco tempo, os estilistas utilizavam peles nas coleções e não houve protestos.”
Erika Palomino, jornalista, colunista do “iG Moda”

Marina de Sabrit

Foto: Rogerio Pallatta

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“Hoje falam tanto das questões ecológicas que não entendo como ainda haja gente defendendo a morte de bichos para fazer roupas. No Brasil não precisamos de casacos de pele pois nosso inverno não é tão intenso. Tenho alguns, herdados da minha avó — e não uso. Sou apaixonada por animais e estou quase chegando a me tornar vegetariana.”
Marina de Sabrit, socialite

Lilian Pacce

Foto: Edu Lopes

“Acho estranho as pessoas ficarem gritando e protestando contra o uso de peles exóticas, sendo que a grande maioria usa couro. Até porque ele é consumido em grande escala e é muito mais prejudicial.”
Lilian Pacce, apresentadora do “GNT Fashion”

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