Ontem foi dia de festa. Tive uma noite extremamente agradável, mas que acabou não tão divertida assim. Mas antes de contar sobre minha experiência como jurada em concurso de miss, quero desabafar com vocês, meus queridos, sobre outra coisa.
+ Val Marchiori: um mês de blog!
+ Leia os outros blogs de VEJINHA.COM
Há algum tempo pessoas que tentam me prejudicar andam espalhando por aí mentiras sobre a minha relação com a minha família. Fui procurada por inúmeros jornalistas, que diziam “saber” desse suposto abandono, buscando entrevistas nas quais eu daria a minha versão dos fatos. Ora, que versão dos fatos? Não existem duas versões, apenas a verdade, que é única.
O resto é mentira e calúnia, com o único objetivo de prejudicar minha imagem na mídia (muita gente se incomoda com o sucesso alheio). Recusei-me a falar para continuar, como sempre fiz, preservando a minha família. Afinal, quem escolheu uma carreira na TV fui eu, quem curte a fama sou eu, então, quem tem que aguentar os desafios que a minha escolha traz sou eu, e mais ninguém. Tenho aguentado firmemente muita coisa, acreditem! E agradeço a Deus por diariamente me dar energia para enfrentar esses obstáculos. Por favor, deixem minha família em paz! Eles merecem ter tranquilidade, já sofreram demais.
Mas tentaram tanto e incomodaram tanto que o programa “Muito+”, da Adriane Galisteu, conseguiu falar com a minha mãe, conforme foi exibido ontem… Nossa! Esse pessoal faz qualquer coisa! Tinham certeza de que ela falaria mal de mim, mas como a verdade sempre prevalece no final, aconteceu exatamente o contrário. Ela desmentiu tudo. Já falei em entrevistas sobre mágoas de infância e que perdoei minha mãe. Passado é passado, já disse, quem vive de passado é museu. Não preciso falar aqui ou em entrevistas o que fiz e faço por ela e por minha família. Minha caderneta é com Deus, que tudo vê.
Agora confesso que não consigo entender a Adriane Galisteu. Ela é como eu, veio de baixo, enfrentou muitas barras, foi desrespeitada, sofreu preconceitos, venceu e merece o meu respeito. Será que ela gostaria que ficassem mexendo em seu passado, inventando coisas? E que chamassem sua mãe na TV para falar como foi a história de sua família sem que a consultassem? Que fossem atrás de sua avó e que depois ela ligasse, chorando e com medo, como aconteceu comigo? Creio que não. Família é família! Então, não façamos com os outros o que não queremos que seja feito com a gente, não é mesmo?! E assunto encerrado.
Como diria Sonia Abrão (que está de luto pela morte do pai e a quem deixo os meus sentimentos): “Agora vamos falar de coisa boa, né, gente!”.
Fui jurada do concurso que elegeu a mais bela transformista do estado de São Paulo. A vencedora foi a Nádia Leroah, de Sorocaba. A festa estava ótima, mas no final teve um confusão e nem tudo acabou tão bonito como começou. Gente, o importante é participar e saber perder. Sair com honra de uma derrota é o primeiro passo para ser vitoriosa nas próximas batalhas.
Não vamos dar oportunidade para que aquelas pessoas que criticam os homossexuais encontrem motivos para atacá-los ainda mais! De qualquer forma, foi ótimo ter participado, gostaria de aproveitar para agradecer o convite e o carinho com que me receberam e mandar um beijo para a Silvetty Montilla que, mesmo com os problemas no final, fez a noite valer a pena. E também para a Nadja Haddad, sempre muito bonita e simpática!
E beijos com carinho a todos vocês, meus leitores!
Val