Adeus, Dudinha: meu cabeleireiro, maquiador e confidente
Hello, meus amores, tudo bem? Eu sempre digo que comigo está tudo ótimo porque quero apenas agradecer a Deus por tudo o que tenho e passar boas mensagens para vocês. Mas desta vez tenho que ser honesta. Não está tudo bem. Sexta-feira passada, eu recebei a triste notícia que meu amigo e companheiro Dudinha tinha […]
Hello, meus amores, tudo bem?
Eu sempre digo que comigo está tudo ótimo porque quero apenas agradecer a Deus por tudo o que tenho e passar boas mensagens para vocês. Mas desta vez tenho que ser honesta. Não está tudo bem. Sexta-feira passada, eu recebei a triste notícia que meu amigo e companheiro Dudinha tinha falecido! Nossa…eu fiquei arrasada! Como uma pessoa tão jovem, tão alegre e tão cheia de vida poderia partir assim? Com menos de 30 anos e muitos sonhos ainda a realizar pela frente!
Fizemos uma dupla e tanto na TV e no dia a dia. Na época do primeiro Mulheres Ricas, ele era mais famoso que outras participantes do programa! Várias pessoas vinham pedir para tirar foto com ele! Ele adorava! Aproveitava os seus minutos de fama! Sorria o tempo todo e soltava seus comentários ácidos! Era pior do que eu. E amava champanhe e grifes. No fim das contas, queria ser uma mulher rica também!
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Ele fazia tanto sucesso que participou de comerciais comigo, era contratado para eventos e ganhou imitações nos programas de TV. Falavam que era meu Crô e eu a rainha de Tebas dele! Ele era muito mais do que meu cabeleireiro e maquiador. Era meu conselheiro, meu ouvinte, meu amigo! A pessoa que me fazia rir e que, infelizmente, nessa última semana, me fez chorar.
É verdade que nos últimos tempos estávamos afastados, tanto por motivos pessoais como por motivos profissionais. Mas o que sempre irá ficar para mim é a amizade. Vivemos bons momentos juntos. Quem viu o Dudinha pela TV percebeu que ele tinha o dom de fazer as pessoas rirem.
Mas quando cheguei ao enterro dele foi muito triste! Parecia que não era verdade aquilo! Eu não queria acreditar! Como? Por que com uma pessoa tão jovem??? Ele teve uma anemia profunda e no fim veio a hepatite. Lembro que ele queria viver a vida de forma alegre, intensa! Muitas vezes não se cuidava muito! Comia mal, tomava umas coisas que não devia…E eu sempre dava bronca. Mas de resto era uma pessoa muito vaidosa, que sempre queria estar muito bem, não importava a ocasião e acima de tudo, queria ser muito feliz! Conquistar seu dinheiro, abrir um salão de beleza, ter seus clientes e fazer cada vez mais sucesso!
Como dói! Sempre que penso nele meus olhos ficam cheio de lágrimas! Hello, Dudinha, está me fazendo borrar a maquiagem!!! Tenho certeza de que lá no céu ele deve estar dando boas risadas! Vá em paz, meu amigo, que aqui na Terra só ficarão as boas lembranças…
Depois do fim de semana triste, ontem aconteceu algo que me deixou muito chateada também. Eu dei uma entrevista ao TV Fama e uma frase minha acabou sendo mal interpretada. A repórter me perguntou sobre a possibilidade de eu ter mais um filho com meu marido e eu disse que o Evaldo gostaria de ter uma menina. Mas eu brinquei, dizendo que eu tinha medo dela não ser perua como eu, até porque quero uma companheira de compras! E dei dois exemplos… A Cher, que é uma diva, teve uma filha que não é nem um pouco perua, ao contrário. A Brunete Fraccaroli também tem uma filha que não gosta nem um pouco disso!
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E eu disse que preferia ter uma “Valzinha”, uma menina toda vaidosa, toda perua! Mas falei totalmente na brincadeira! Nunca diria que não gostaria de ter uma filha sapatão ou gorda! Eu, que sempre falei aqui ou na TV sobre os direitos gays, como poderia ser contra ter uma filha homossexual?! E gorda? Eu não gosto de ter uns quilos, nem gordurinhas a mais, mas não quer dizer que não goste de gordos!!! Peço desculpas se fui deselegante em dizer um termo como “sapata”, mas falei totalmente na inocência, do meu jeitinho, de uma menina do interior!
Fora o preconceito e a hipocrisia! Viva o amor e a liberdade de sermos felizes!
E viva o Dudinha, no mar, no céu e na terra!
Que nunca nos falte o amor e o respeito e claro, o supérfluo também!
Beijos com carinho,
Val