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Paulo Ricardo: “É muito difícil sobreviver a uma banda de sucesso”

Quarenta anos após o lançamento do primeiro disco do RPM, Paulo Ricardo revisita a própria carreira em turnê que estreia em São Paulo

Por Tomás Novaes
11 jun 2025, 09h49
Paulo Ricardo estreia novo show: 40 anos de carreira
Paulo Ricardo estreia novo show: 40 anos de carreira (Bella Pinheiro/Divulgação)
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Conversar com Paulo Ricardo, 62, é embarcar em uma viagem pela história do pop-rock brasileiro. E um capítulo importante dessa trajetória será interpretado pelo cantor e compositor carioca em sua turnê comemorativa de quarenta anos de carreira, que estreia em São Paulo, nesta sexta-feira (13).

Três telões, câmeras ao vivo, luz e figurino especiais vão colorir o palco, ocupado pelo vocalista e os músicos Icaro Scagliusi, Badel Basso e Tiago Gomes. Vão rolar sucessos e pérolas solo e de sua ex-banda RPM, como Olhar 43 e Vida Real. “Me sinto em começo de carreira, é diferente de tudo que já fiz”.

No show Paulo Ricardo XL, uma novidade será a música O Verso, lançada em 2024 com clipe gravado na Galeria do Rock. “São Paulo mudou a minha vida. Quando cheguei, morei na Ipiranga com a São João. A galeria só tinha três lojas: a Wop Bop Discos, uma de fotografia e uma lavanderia”, diz o músico, que estudou no Colégio de São Bento e no Objetivo, antes de ingressar no curso de Jornalismo da ECA-USP, em 1980.

Atuou como repórter de música no tablóide Canja e na revista Somtrês — onde chegou a ser correspondente em Londres —, sempre com atenção especial ao rock. “Quando o Queen veio ao Brasil, em 1981, fui na coletiva e Freddie Mercury me perguntou, com o cigarro na mão, se eu tinha fogo”, lembra.

Quatro décadas após o disco Revoluções Por Minuto (1985), gravado com Luiz Schiavon (1958-2023), Paulo Pagni (1958-2019) e Fernando Deluqui, ficaram os hits. “É muito difícil sobreviver a uma banda de sucesso. Lembro de uma frase do Paul McCartney, respondendo se os Beatles eram um fantasma: ‘Sim, mas um fantasma camarada’. O RPM é um motivo de orgulho, mesmo com os altos e baixos, o que fica são as grandes canções”, comenta.

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A banda passou por diversas separações desde 1987, e, nos últimos anos, foi centro de uma disputa judicial pelo uso da marca, entre os dois integrantes ainda vivos. Para ele, a direção é sempre o futuro: seu mais novo EP se chama Reinventar (2025). “Esse show é como farol apontado para frente, a luz não está no passado”, afirma. ■

Teatro Bradesco. Bourbon Shopping São Paulo. Sex. (13), 21h. R$ 100,00 a R$ 260,00. Livre. uhuu.com.

Publicado em VEJA São Paulo de 13 de junho de 2025, edição nº 2948

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