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Lollapalooza Brasil 2025: pontos negativos e positivos do festival

Show da cantora Nessa Barrett e as áreas com lama foram alguns dos piores aspectos do evento; shows de Olivia Rodrigo e Tool estão entre os melhores

Por Tomás Novaes
Atualizado em 31 mar 2025, 17h38 - Publicado em 31 mar 2025, 15h20
Olivia Rodrigo no Lollapalooza Brasil 2025: ponto alto do festival
Olivia Rodrigo no Lollapalooza Brasil 2025: ponto alto do festival (Rock World/Divulgação)
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O Lollapalooza Brasil 2025 chegou ao fim neste domingo (30), após mais de 70 atrações em três dias de shows no Autódromo de Interlagos.

A décima segunda edição do evento, realizado pela produtora Rock World, reuniu 240 000 pessoas, sendo a edição com menor público desde 2017 — o último ano com apenas dois dias de festival. Em 2024, o público chegou a 242 000 pessoas, e, em 2022 e 2023, passou de 300 000.

A reportagem de VEJA SÃO PAULO esteve presente nos três dias de shows e traz, a seguir, os pontos positivos e os pontos negativos do festival.

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Lollapalooza Brasil 2025: maratona musical chegou ao fim (Victor Carvalho/Divulgação)
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ACERTOS

• Ouvimos do público que frequentou os três dias que a logística de compra de bebidas melhorou. Com menos filas nos bares, mais agilidade e preços mais em conta.

• Sim, o Lollapalooza ainda é aquele festival que pode oferecer boas surpresas ao seu público, com ótimos shows de artistas internacionais menos conhecidos. Nesta edição, foi o caso da banda sul-coreana de indie-rock Wave To Earth. Um power trio talentoso com músicas empolgantes que foge do k-pop mais pasteurizado que frequenta o Brasil.

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• A saída via trem, pela estação Autódromo, funcionou bem no sábado (29), assim como no ano passado.

• Neste ano, foi possível ver mais seguranças por Interlagos. Por exemplo, no Palco Budweiser, nos morros onde parte do público escala para assistir aos shows, havia seguranças orientando as pessoas durante o show de Shawn Mendes, no sábado (29).

• Os ótimos shows de Tool, Ca7riel e Paco Amoroso, Olivia Rodrigo, Alanis Morissette, Jão, Marina Lima e Parcels.

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ERROS

• O line-up trouxe alguns artistas internacionais que estouraram com músicas virais em redes sociais como o TikTok. Entre esses, o americano Benson Boone se destacou e fez um bom show que prendeu a atenção do público no sábado (29). Porém, outros nomes se mostraram fraquíssimos para tocar em um festival do porte do Lollapalooza Brasil, como Nessa Barrett, na sexta-feira (28). Era muito playback e um som mal mixado, com elementos eletrônicos que apagaram completamente os outros instrumentos.

• Ainda sobre a chuva, é urgente que o festival providencie mais áreas de abrigo. Mesmo sendo um evento aberto, os temporais são realidade nessa época do ano, e faltam espaços que possam deixar o público mais tranquilo e seguro enquanto os shows ficam paralisados, como aconteceu na sexta-feira (28). Também valeriam mais abrigos do sol, locais com sombra.

• Alguns problemas de som atrapalharam a experiência. No Palco Samsung Galaxy, na região mais alta do morro, o chiado de uma das caixas de som incomodou o público durante o show de Benson Boone, no sábado (29). E, durante o show de Justin Timberlake, domingo (30) no Palco Budweiser, o som do palco eletrônico estava interferindo mais do que o comum no fundo da plateia.

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• Ano vem, ano passa, e a lama continua sendo um problema no Lollapalooza. Foi possível notar mais áreas com tablados no gramado, mas não foi o bastante para, após a chuva do primeiro dia, vários pontos do Autódromo ficarem enlameados até o final do evento. A pior área ficava no Palco Samsung Galaxy, no alto, em frente a um setor de banheiros — uma péssima junção de lama e um odor desagradável.

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