O rapper carioca L7nnon lança, nesta terça-feira (7), seu mais novo disco, o romântico Me Espera (2023).
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Um dos artistas mais ouvidos do Brasil, que no último ano se aventurou pelo funk e emplacou hits como Sei Que Tu Gosta Muito, Desenrola Bate Joga de Ladin e Ai Preto, decidiu lançar um trabalho que resgata a verve romântica de faixas como Perdição e Abre a porta, do álbum anterior, Hip Hop Rare (2020).
O disco é inteiro dedicado às chamadas love songs — nome dado às faixas que misturam rimas quentes com instrumental suave, influenciado pelo R&B.
Com participação de Chris MC, Camila Zasoul, MC Poze do Rodo e OIK, o projeto é mais uma prova da versatilidade do carioca, que nos últimos anos traçou parcerias com nomes como Belo, João Gomes e Lagum — e estará presente no novo álbum de Vanessa da Mata, que será lançado nesta quarta-feira (8).
Confira a entrevista do L7 para a Vejinha:
Por que decidiu fazer um disco só de love songs? Seus fãs pediam? Acha que esse estilo está em alta?
Ah, não sei se foi o que mais pediram, mas com certeza a galera pede muito. E pô, eu acho que falar de amor está sempre em alta, tá ligado? Esse é um tema que todo mundo consegue se identificar porque mexe muito, seja pro bem ou pro mal — e é isso que eu conto nas minhas músicas, os sentimentos e histórias que o amor provoca.
Você se considera um rapper romântico?
Eu me considero um cara romântico, sim, e rapper também, mas que fala de várias coisas, não só amor. Eu gosto de me sentir livre pra cantar a minha vivência, seja ela em love songs ou a realidade de quem vem de baixo.
Por que você acha importante se manter versátil, trabalhando em parceria com gêneros e gerações diferentes da música brasileira?
Olha, eu canto com artistas de diferentes gêneros porque eu sou fã deles e gosto de vários ritmos, mas também reconheço que é importante para poder exercitar minha escrita e essa versatilidade que você mencionou. O que eu quero é cantar.
Tem alguma parceria que você queria muito fazer mas ainda não aconteceu?
Eu me sinto muito grato de poder ter trabalhado com vários dos meus ídolos, mas espero conseguir cantar com alguns monstros da música ainda, seja do rap ou não: de Don L a Lauryn Hill, quem sabe?
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