Encerramento do The Town tem show truncado de Katy Perry e festa de Joelma
O domingo (14) de festival em Interlagos teve clima dançante; Camila Cabello e Dennis foram outros destaques da programação
O último dia de The Town 2025, neste domingo (14), no Autódromo de Interlagos, teve a sequência mais dançante de shows desta edição, na tentativa de espantar o frio que fazia em São Paulo.
Um dos momentos mais quentes do festival foi a apresentação de Joelma com participações de Dona Onete, Gaby Amarantos e Zaynara. No palco The One, a cantora desfilou seus hits solo e da banda Calypso em uma celebração da cultura amazônica que ferveu. O público até pediu bis no final.
Em seguida, no Skyline, veio o cantor colombiano J Balvin. O reggaeton foi o protagonista do show, também dividindo o palco com o funk, com os convidados MC Fioti e Pedro Sampaio. O festival virou um “bailão latino” que fez muita gente dançar, mas o repertório do artista não é forte o bastante para empolgar durante sessenta minutos.
Quem conduziu com maestria a plateia no The Town foi Dennis DJ. No show mais caro da sua carreira, com um conceito futurista e muitos dançarinos e fogos de artifício, o produtor embalou o público, que foi crescendo em tamanho aos poucos, ganhando energia com hits como Cavalinho e Joga Pra Lua. Infelizmente, o momento mais fraco da setlist foram as músicas finais, que fizeram parte da multidão já se apressar para o show seguinte.
Uma boa surpresa foi o show da artista pop Camila Cabello. Com total noção da câmera no palco, ela entregou simpatia, gogó e uma cenografia elegante. Ainda cantou em português, uma versão inusitada de Ai Se Eu Te Pego, hit de Michel Teló. Foi uma das melhores apresentações pop do evento, que compensou em performance o repertório não tão conhecido pelo público geral, para além dos hits Señorita e Havana.
Ludmilla passeou por todas as suas fases musicais, do funk ao pagode, dando atenção especial ao R&B na parte final, sua grande aposta com álbum previsto para este ano. A participação surpresa da cantora americana Victoria Monét não animou muito o público, que foi debandando do palco The One. Mas o show foi ótimo, com destaque para a qualidade vocal da cantora carioca.
Quem encerrou a 2a edição do festival foi a estrela pop Katy Perry. Com duas horas de show, a cantora americana trouxe a sua turnê The Lifetimes Tour, com cenografia grandiosa e muitos figurinos. A narrativa da apresentação trouxe a ideia de um videogame em que a vocalista precisa derrotar um vilão e, para isso, precisa passar por “fases”, representadas por diferentes “mundos” temáticos.
Em cada capítulo, as cores, o cenário e a roupa da artista mudavam. Nos intervalos eram exibidos vídeos que continuavam a contar a história, em interlúdios que duravam alguns minutos. Isso tornou o show cansativo, pois, apesar do repertório bem escolhido, misturando músicas recentes com hits que todos conheciam, a sequência musical era sempre interrompida.
Mas, completamente diferente da apresentação de Mariah Carey na noite anterior, Katy esbanjou voz, energia e carinho com o público brasileiro. Ela até chamou um fã para o palco, com quem teve uma interação divertida antes de convidá-lo a tocar percussão na faixa The One That Got Away.
O final, com Roar e a apoteótica Firework, foi um desfecho bonito para o festival — a última música foi a desculpa perfeita para um espetáculo de fogos de artifício. O evento já está confirmado para 2027, no mesmo local.
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