DJ Rennan da Penha fala sobre prisão em série da GloboNews sobre funk
O segundo episódio de 'Funk: Made In Brasil' vai ao ar neste domingo (23); o produtor foi absolvido em 2023

O DJ Rennan da Penha, que ficou preso em 2019 e foi absolvido em 2023 de uma acusação de associação ao tráfico de drogas, dá detalhes do caso no segundo episódio da série Funk: Made In Brasil, que vai ao ar neste domingo (23) na GloboNews.
O produtor carioca é um dos idealizadores do Baile da Gaiola, festa que se popularizou no Rio de Janeiro ao ritmo do funk 150 bpm. A situação que levou à sua prisão começou em 2015, quando foi acusado pelo Ministério Público de ser olheiro do tráfico — isto é, aquele que avisa a aproximação da polícia.
Uma das evidências seria uma imagem de Rennan segurando uma arma de madeira no Carnaval. Em 2019, o DJ se entregou e ficou preso de março a novembro. Em 2023, foi absolvido.
Na entrevista que vai ao ar neste final de semana, o DJ carioca diz que hoje não tiraria a foto. “O desembargador que me condenou na época falou que a foto que eu postei mostrava a prepotência e arrogância da facção que predominava aquela comunidade. É um carnaval de rua, tinham várias viaturas da polícia. Em 2014, o Complexo do Alemão e o Complexo da Penha estavam pacificados, e aquela festa tinha autorização da UPP para acontecer. As crianças estavam passando e, me desculpa, é a realidade que hoje eu, com a idade que eu tenho, não acho legal”, comenta.
Em três episódios, a série Funk: Made In Brasil conta a história de como o funk chegou ao país dos Estados Unidos nos anos 70 e foi absorvido pelos bailes black cariocas até dar origem ao batidão e aos bailes.
Outros artistas são entrevistados na série, com reportagem e produção de João Ker, como Xuxa, Pedro Sampaio, Diplo, Dj Malboro, Dj O Mandrake, MC Carol, MC Cacau, Deize Tigrona, integrantes do Bonde do Tigrão, Rômulo Costa, Priscilla Nocetti, Mulú e Sofi Tukker.