Em setembro de 2011, ao terminar a novela Cordel Encantado, Bruno Gagliasso resolveu dar um tempo da TV e para si mesmo. “Estava engatando um trabalho no outro e sempre com papéis muito fortes. Era hora de parar”. Na pausa, foi atrás de uma paixão: o cinema. Bruno esteve em Florianópolis, no fim de semana passado, para divulgar Mato sem Cachorro, o longa-metragem que marca sua estreia na tela grande. É uma comédia, dirigida pelo estreante Pedro Amorim, e sua segunda parceria com Leandra Leal, após o marcante casal Berilo e Agostina da novela Passione (2010). O filme deve estrear em julho. O ator ainda produziu e estrelou Isolados, “um suspense psicológico na linha de O Sexto Sentido”, segundo o próprio. Para quem anda com saudades do galã na TV, terá de esperar até o fim de Flor do Caribe – Bruno estará de volta ao horário das seis em Joia Rara, próximo folhetim de Thelma Guedes e Duca Rachid, a mesma dupla de Cordel Encantado. Lá em Floripa, às 8 da manhã, bati um papo com Bruno durante o café da manhã. Fera à frente das câmeras, ele é de uma simplicidade e humildade ímpares no cara a cara.
Mato sem Cachorro é… “uma “cãomédia” (risos). E é diferente porque é o ponto de vista do homem numa comédia romântica”.
O mundo seria melhor se… “as pessoas se preocupassem com a própria vida, e não com a vida dos outros”.
O Brasil seria melhor se… “não tivéssemos mais essa corja que diz que faz política e não faz”.
Ainda quero ser dirigido por… “Pedro Almodóvar. Não custa sonhar. E por vários diretores que admiro, como o Vicente Amorim, de Corações Sujos, que é irmão do Pedro Amorim, que me dirigiu em Mato sem Cachorro”.
Quero contracenar com... “Wagner Moura, de novo. Fomos irmãos na novela Paraíso Tropical, do Gilberto Braga. E também com o João Miguel. Fiz amizade com os dois na TV, mas nunca tive a oportunidade de fazer cinema com eles”.
O Rio de Janeiro tem de bom… “esse momento atual. Sinto que a cidade está crescendo, em ascensão e olhando para frente”.
São Paulo tem de bom… “as paulistanas. Me dou muito bem com elas. A Giovanna (Ewbank), minha mulher, e a família dela são de São Paulo, onde também temos casa e quatro cachorros”.
Meu papel mais marcante foi… “o Júnior, da novela América, da Glória Perez. Foi um divisor de águas na minha carreira. A expectativa foi muito grande para saber se ia ou não ter o beijo gay, que não rolou. Mas tudo acontece na hora certa”.
Os fãs significam… “que eu tenho que continuar fazendo minhas peças, novelas, filmes… Eles são muito importantes e fundamentais na minha carreira”.
Os paparazzi significam… “absolutamente nada. Não são importantes na minha vida”.
Sou a favor… “da liberdade, de cada um olhar para o outro sem julgamento”.
Sou contra… “a censura e qualquer tipo de preconceito”
Não falta na minha geladeira… “Coca-Cola Zero. Foi a primeira coisa que lembrei a essa hora da manhã (risos)!!”.
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