Quinze filmes pré-indicados ao Oscar 2016 serão exibidos na Mostra Internacional

A Mostra Internacional de Cinema, o evento mais importante do ano para os cinéfilos, vai exibir 311 filmes a partir da próxima quinta-feira (22). Quem quiser comparar o brasileiro Que Horas Ela Volta? aos concorrentes de outros países a uma vaga ao Oscar 2016 de melhor filme estrangeiro, terá quinze oportunidades.

É isso mesmo! A Mostra vai trazer quinze longas-metragens que estão pré-indicados ao prêmio mais importante do cinema. A Academia de Hollywood recebeu 82 incrições (incluindo a de Que Horas Ela Volta?) e vai divulgar os cinco finalistas dia 14 de janeiro.

A cerimônia de entrega do Oscar ocorre em 28 de fevereiro de 2016. Logo abaixo, você tem a lista com os quinze filmes da Mostra. Em seguida, listei todos os pré-indicados ao troféu. O chileno O Clube é muito bom e já está em cartaz.

O Filho de Saul, da Hungria, terá exibição na Mostra

Filmes que vão ser exibidos na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo 

Lo Que Lleva el Río, da Venezuela
The Paradise Suite, da Holanda
As Mil e Uma Noites – Volume 2, de Portugal
O Filho de Saul (Saul Fia), da Hungria (foto acima)
Aferim!,da Romênia
El Abrazo de la Serpiente, da Colômbia
A Ovelha Negra (Hrútar), da Islândia
Ixcanul, da Guatemala
O Verão de Sangaïle (Sangaïlé), da Lituânia
Guerra (Krigen), da Dinamarca
Pai (Babai), do Kosovo
Cordeiro (Lamb), da Etiópia
Nômade Celestial (Sutak), do Quirguistão
O Esgrimista (Miekkailija), da Finlândia.
Labirinto de Mentiras, da Alemanha (foto abaixo)

Labirinto de Mentiras é o candidato da Alemanha

Os 82 longas-metragens que vão disputar as cinco vagas ao Oscar 2016 de melhor filme estrangeiro  

Afeganistão: Utopia, de Hassan Nazer
África do Sul: The Two of Us, de Ernest Nkosi
Albânia: Bota, de Iris Elezi
Alemanha: Labirinto de Mentiras, de Giulio Ricciarelli
Argélia: Twilight of Shadows, de Mohamed Lakhdar Hamina
Argentina: O Clã, de Pablo Trapero
Austrália: Arrows of the Thunder Dragon, de Greg Sneddon
Áustria: Goodnight Mommy, de Veronika Franz e Severin Fiala
Bangladesh: Jalal’s Story, de Abu Shahed Emon
Bélgica: The Brand New Testament, de Jaco Van Dormael
Bósnia e Herzegovina: Our Everyday Story, de Ines Tanovic
Brasil: Que Horas Ela Volta?
Bulgária: The Judgment, de Stephan Komandarev
Camboja: The Last Reel, de Sotho Kulikar
Canadá: Félix e Meira, de Maxime Giroux
Cazaquistão: Stranger, de Yermek Tursunov
Chile: O Clube, de Pablo Larraín
China: Go Away Mr. Tumor, de Han Yan
Colômbia: El Abrazo de la Serpiente, de Ciro Guerra
Coreia do Sul: The Throne, de Lee Joon-ik
Costa do Marfim: Run, de Philippe Lacôte
Costa Rica: Imprisoned, de Esteban Ramírez
Croácia: The High Sun, de Dalibor Matanic
Dinamarca: Guerra, de Tobias Lindholm
Eslováquia: Goat, de Ivan Ostrochovský
Eslovênia: The Tree, de Sonja Prosenc
Espanha: Flowers, de Jon Garaño e Jose Mari Goenaga
Etiópia: Cordeiro, de Yared Zeleke
Estônia: 1944, de Elmo Nüganen
Filipinas: Heneral Luna, de Jerrold Tarog
Finlândia: O Esgrimista, de Klaus Härö
França: Cinco Graças, de Deniz Gamze Ergüven
Georgia: Moira, de Levan Tutberidze
Grécia: Xenia, de Panos H. Koutras
Guatemala: Ixcanul, de Jayro Bustamante
Holanda: The Paradise Suite, de Joost van Ginkel
Hong Kong: To the Fore, de Dante Lam
Hungria: Son of Saul, de László Nemes
Índia: Tribunal, de Chaitanya Tamhane
Irã: Muhammad: The Messenger of God, de Majid Majidi
Iraque: Memories on Stone, de Shawkat Amin Korki
Irlanda: Viva, de Paddy Breathnach
Islândia: A Ovelha Negra, de Grímur Hákonarson
Israel: Baba Joon, de Yuval Delshad
Itália: Don’t Be Bad, de Claudio Caligari (foto abaixo)

Da Itália: Don’t Be Bad, o último filme dirigido por Claudio Caligari

Japão: 100 Yen Love, de Masaharu Take
Jordânia: Theeb, de Naji Abu Nowar
Kosovo: Pai, de Visar Morina
Letônia: Modris, Juris Kursietis
Líbano: Void, de Naji Bechara, Jad Beyrouthy, Zeina Makki, Tarek Korkomaz, Christelle Ighniades, Maria Abdel Karim e Salim Haber
Lituânia: O Verão de Sangaïle, de Alanté Kavaïté
Luxemburgo: Baby (A)lone, de Donato Rotunno
Macedônia: Honey Night, de Ivo Trajkov
Malásia: Men Who Save the World, de Liew Seng Tat
México: 600 Milhas, de Gabriel Ripstein
Montenegro: You Carry Me, de Ivona Juka
Marrocos: Aida, de Driss Mrini
Nepal: Talakjung vs Tulke, de Basnet Nischal
Noruega: The Wave, de Roar Uthaug
Paquistão: Moor, de Jami
Palestina: The Wanted 18, de Amer Shomali e Paul Cowan
Paraguai: Cloudy Times, de Arami Ullón
Peru: NN, de Héctor Gálvez
Polônia: 11 Minutos, de Jerzy Skolimowski
Portugal: As Mil e Uma Noites – Volume 2, O Desolado, de Miguel Gomes
Quirguistão: Nômade Celestial, de Mirlan Abdykalykov
Reino Unido: Under Milk Wood, de Kevin Allen
República Checa: Home Care, de Slavek Horak
República Dominicana: Dólares de Areia, de Laura Amelia Guzmán e Israel Cárdenas
Romênia: Aferim!, de Radu Jude (foto abaixo)

Em preto e branco: Aferim, representante da Romênia

Rússia: Sunstroke, de Nikita Mikhalkov
Sérvia: Enclave, de Goran Radovanovic
Singapura: 7 Letters, de Royston Tan, Kelvin Tong, Eric Khoo, Jack Neo, Tan Pin Pin, Boo Junfeng e K. Rajagopal
Suécia: Um Pombo Pousou num Galho Refletindo sobre a Existência, de Roy Andersson
Suiça: Iraqi Odyssey, de Samir
Taiwan: The Assassin, de Hou Hsiao-hsien
Tailândia: How to Win at Checkers (Every Time), de Josh Kim
Turquia: Sivas, de Kaan Müjdeci
Uruguai: A Moonless Night, de Germán Tejeira
Venezuela: Lo Que Lleva el Río, de Mario Crespo
Vietnã: Jackpot, de Dustin Nguyen

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