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Oito diretores que odiaram trabalhar com atores famosos

Conheça as brigas e ofensas entre realizadores e suas estrelas

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
13 mar 2017, 19h14
Michael Bay e Megan Fox: rusgas depois das filmagens (/)
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Quando você vê um filme parece que tudo foi perfeito durante as filmagens. Mas já há algumas clássicas e lendárias brigas nos bastidores entre diretores e seus astros. Gostei da lista que o site da revista espanhola Cinemanía fez sobre o assunto.

O caso mais notário, também lembrado pela matéria da Cinemanía, é o de Alfred Hitchcock que, nas conversas que teve com o diretor francês François Truffaut, declarou que o “gênio era ele, os atores eram mercadoria”. Dizia Hitchcock: “Quando um ator chega dizendo que quer discutir o personagem, eu digo que está tudo no roteiro”.

Listei abaixo algumas parcerias que, se deram certo na tela, por trás das câmeras foram só barraco.

J.J. Abrams e Daisy Ridley
No primeiro dia das filmagens de Star Wars – O Despertar da Força, o diretor J.J. Abrams qualificou a atuação da protagonista, Daisy Ridley, como “dura”, algo sem alma nem vida. Ela rebateu dizendo que “queria morrer no primeiro dia de filmagem e mal podia respirar”. Felizmente, Daisy Ridley entrou nos eixos e o filme tornou-se um dos melhores da cinessérie.

Billy Wilder e Marilyn Monroe
Um dos grandes diretores da história, Billy Wilder trabalhou duas vezes com a diva Marilyn Monroe (em O Pecado Mora ao Lado e Quanto Mais Quente Melhor). E sempre reclamou da estrela. Algumas pérolas de Wilder sobre MM. “Marilyn não precisa de aulas de interpretação. Ela necessita ir ao colégio Omega, na Suíça, onde dão cursos de pontualidade superior”. “Sempre me perguntam se eu voltarei a trabalhar com Marilyn e eu tenho uma resposta pronta. Discuti isso com meu médico, meu psiquiatra e meu contador e todos acham que estou muito velho e bastante rico para me submeter a algo semelhante”.

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O pecado mora ao lado5
Billy Wilder dirige Marilyn em O Pecado Mora ao Lado: ela nunca chegava na hora ()

Kevin Smith e Bruce Willis
Diretor de filmes independentes, Kevin Smith topou fazer uma comédia policial com o astro Bruce Willis, em 2010. Tiras em Apuros rendeu dores de cabeça ao cineasta, que não poupou críticas ao protagonista. “Bruce é ‘indirigível’. É o ator mais infeliz, amargurado e menos humilde eu já conheci e com que já trabalhei”.

Paul Schrader e Lindsay Lohan
Estrela infantil da Disney, Lindsay Lohan viveu uma (má) fase regada a drogas, álcool e prisões. Em 2013, o diretor Paul Schrader quis dar uma chance para a atriz voltar ao estrelato e a convidou para atuar no suspense erótico Vale do Pecado (The Canyons), ao lado do ator pornô James Deen. Lindsay ganhou apenas cem dólares por dia. Mas o barato parece que saiu caro para o diretor, que alfinetou o egocentrismo de sua protagonista. “Ela é perfeita para um filme em que esteja num invólucro, sem contato com nenhum outro ator”.

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Mesmo Se Nada Der Certo é uma graça de filme, um dos romances musicais mais bonitos dos últimos anos. Mas o diretor irlandês John Carney não gostou de trabalhar com a inglesa Keira Knightley, protagonista do filme. “Rodar sem Keira é um prazer. Ela tem um séquito que a segue por toda parte e, assim, fica difícil fazer um trabalho sério com ela. Mas o maior problema é que Keira não sabe cantar nem tocar violão”. Outros diretores saíram em defesa da estrela e Carney voltou atrás dizendo que suas declarações foram “mesquinhas e insultantes”.

john-carney
Keira Knightley e John Carney: pedido de desculpas após ofensas ()

Michael Bay e Megan Fox
Michael Bay chamou Megan Fox para ser um “enfeite” em Transformers e, claro, atriz de personalidade e sem papas na língua, a bela soltou os cachorros contra o diretor dizendo que “foi um inferno” trabalhar com ele. Bay reagiu e respondeu numa entrevista para a revista GQ, com muita ironia: “Sinto muito Megan. Sinto ter feito você trabalhar doze horas. Sinto ter feito você se apresentar pontualmente nas filmagens. O cinema, nem sempre, é quente e acolhedor”.

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Vincent Gallo e Christina Ricci
Em 1998, o ator Vincent Gallo passou também para trás das câmeras para dirigir Buffalo 66. Sua parceira de cena era Christina Ricci, a quem o realizador só fez críticas. “Ela só estava bem quando não estava bêbada. Acho que é alcoólatra ou bebe xarope para a tosse o tempo todo. Além disso, é uma p… mal agradecida”.

Buffalo 66
Christina Ricci com Vincent Gallo: harmonia só nas cenas de Bufallo 66 ()

Oliver Stone e Sean Penn e Blake Lively
Stone, diretor de Platoon, JFK e outros sucessos não é conhecido pelo temperamento fácil nos sets de filmagens. Sean Penn, que trabalhou com o cineasta em Reviravolta (1997), disparou: “Falar com Stone é o mesmo que falar com um porco”. Outra que criticou Stone, porém com mais cautela foi a bela Blake Lively. Depois das filmagens de Selvagens (2012), a estrela deixou um recado a seus companheiros de labuta. “Eu sobrevivi a Oliver Stone”, avisou.

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