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Netflix e Amazon: oito séries criminais chocantes

Os casos criminais de Aaron Hernandez e John Bobbitt estão entre as atrações

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 3 jul 2020, 19h44 - Publicado em 1 abr 2020, 13h02
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  • Confira abaixo minhas dicas de séries documentais que estão dando de dez nas ficcionais.

    A Máfia dos Tigres (Netflix) > Embora o foco esteja em Joseph Schreibvogel, vulgo Joe Exotic, os capítulos vão acompanhando outros personagens igualmente, digamos, excêntricos. Os primeiros minutos dão conta de resumir o assunto: Joe foi levado a julgamento por ter contratado um matador de aluguel para assassinar Carole Baskin. A partir daí, os sete capítulos destrincham uma história da “América profunda”, repleta de tipos armamentistas e orgulhosos de seus “trabalhos” violentos. Joe era dono de um zoológico particular em Oklahoma, com mais de 1 000 espécies de animais selvagens, entre eles cerca de duzentos tigres. Gostava de se apresentar como o “caipira gay que anda armado e tem corte de cabelo com mullet”. Ególatra, megalomaníaco e de uma arrogância ímpar, ganhava dinheiro lucrando com os turistas em seu parque e também na venda ilegal de bichos. E foi justamente isso que atiçou a ira de Carole Baskin, uma ativista pelos direitos dos animais e dona de uma reserva na Flórida. Ela atacava Joe nas redes sociais e ele revidava com provocações grosseiras e ameaças incisivas.

    Conversando com um Serial Killer — Ted Bundy (Netflix) > O diferencial aqui é a entrevista em áudio que o jornalista Stephen Michaud fez com Theodore Robert Bundy, em 1980, quando o matador já estava no corredor da morte e condenado à cadeira elétrica. Michaud gravou mais de cem horas de depoimentos e só conseguiu extrair algo mais íntimo após pedir para Bundy fazer as confissões em terceira pessoa. A série vai atrás de delegados, advogados e promotores envolvidos nos mais de trinta crimes cometidos pelo assassino.

    Ted Bundy — Falling for a Killer (Amazon Prime Video) > O que diferencia essa série de outros registros sobre o serial killer é, sobretudo, a presença de Elizabeth Kendall, a jovem mãe solteira que namorou Bundy durante quatro anos e ignorou por um longo tempo suas matanças. Ela dá um extenso depoimento, desde que conheceu Bundy, em 1969, até a última carta que recebeu dele, pouco antes de o serial killer ser executado, vinte anos depois. Charmoso, sedutor e bom de lábia, Bundy escolhia, em geral, universitárias de 17 a 21 anos da região de Seattle. Foi, então, expandindo seus crimes para outros estados americanos. Além de Elizabeth, a filha dela, Molly, relembra momentos de felicidade ao lado de Bundy quando era criança. Entre os cinco episódios, há também entrevistas, igualmente importantes, com mulheres que, mesmo sequestradas por Bundy, escaparam da morte, com investigadores e com parentes e amigos das vítimas.

    O Caso Gabriel Fernandez (Netflix) > Em 22 de maio de 2013, Isauro Aguirre ligou para o serviço de emergência para que socorressem Gabriel, que estava sem respiração. Os paramédicos chegaram, levaram o garoto de 8 anos para o hospital, mas ele morreu dois dias depois, após ficar em coma induzido. Na autópsia, o legista ficou estarrecido com a quantidade de hematomas e ferimentos que Gabriel tinha pelo corpo. Isauro era namorado de Pearl Fernandez, a mãe do menino — e ambos o torturam durante oito meses. A série repassa a trajetória do garoto, desprezado por Pearl ao nascer, criado até os 4 anos por um tio homossexual e, em seguida, pelos avós maternos.

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    A Mente do Assassino: Aaron Hernandez (Netflix) > São três episódios de uma hora cada e, nos cinco minutos iniciais do primeiro capítulo, um resumo dá conta de apresentar como o tight end do Patriots (o mesmo time de futebol americano de Tom Brady, marido de Gisele Bündchen) foi acusado de assassinato, em 2013. A vítima era seu amigo e namorado da irmã de sua noiva, que estava grávida. A partir daí, a série vai mostrando a dualidade e a frieza do esportista. Criado por um pai severo, acabou tendo um caso com um colega do high school e, já na universidade, precisou ficar no armário para atingir seu objetivo nos campos. Há muitas cenas do julgamento, reveladoras ligações telefônicas e imagens de câmera de segurança usadas pela promotoria para condená-lo à pena de morte.

    Wild Wild Country (Netflix) > Em 1981, o guru indiano Bhagwan (mais tarde conhecido como Osho) saiu de seu país, acompanhado de seguidores, rumo aos Estados Unidos. Numa área rural de um vilarejo do Oregon, construiu um rancho do movimento Rajneeshee. Ele tinha como secretária e porta-voz a polivalente Ma Anand Sheela. Em seis capítulos eletrizantes, a série destrincha o processo de criação e destruição da seita, em meio a rixas, brigas e polêmicas.

    Bandidos na TV (Netflix) > A série traz à tona um caso estarrecedor que começou no início dos anos 2000. Wallace Souza batia recordes de audiência com seu programa Canal Livre, uma mistura de Datena com Ratinho, e virou o inimigo público número 1 dos bandidos de Manaus e do Amazonas. Até que Moa, um ex-policial militar, fez uma denúncia chocante: Wallace mandava matar pessoas para ganhar audiência.

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    Lorena (Amazon Prime Video) > Em quatro capítulos eletrizantes, a série disseca o caso passo a passo. Em 23 de junho de 1993, Lorena Bobbitt, uma imigrante equatoriana, cortou o pênis de seu marido, com quem estava casada havia quatro anos e morava na pequena Manassas, na Virgínia. O fato dominou os telejornais e causou alvoroço mundial. Produzido por Jordan Peele (Corra!), o seriado relembra, com imagens daquela época, um duplo julgamento: Lorena acusou o companheiro, John Bobbitt, de violência doméstica e estupro, enquanto foi pedida a condenação dela pelo crime de mutilação.

     

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