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Grace Gianoukas indica séries da Netflix para sair da mesmice americana

Criadora do espetáculo de humor Terça Insana, a atriz está gravando a nova temporada do seriado Vai que Cola

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 ago 2019, 16h27
 (Divulgação/Divulgação)
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Grace Gianoukas não está a mil – está a milhão. O Terça Insana, espetáculo de humor criado por ela, está completando dezoito anos e vai ter uma edição com convidados entre setembro e outro.

Enquanto isso, ela faz apresentações pelo Brasil da turnê Terça Insana 18 Anos, acabou de dirigir a peça infantil A Bruxa do Chocolate e, dia 8 de agosto, volta ao cartaz, no Teatro Folha, Vamos Falar de Amor, Amor?, também com direção assinada por ela.

Grace está na TV com o novo seriado O Dono do Lar e gravando a sétima temporada de Vai que Cola. Também está reservada para a próxima novela das 7, que tem o título provisório de Salve-se Quem Puder e deve estrear na Rede Globo, em fevereiro.

No meio desse turbilhão de trabalhos e projetos, ela ainda teve tempo de fazer esse gracioso (desculpe o trocadilho) texto sobre duas séries nórdicas que ela a-do-ra.  Confira abaixo.

lilyhammer
Cena da série Lilyhammer (Divulgação/Divulgação)
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“Costumo procurar seriados que se passam em países europeus, com atores e diretores de lá, porque gosto de ver linhas de interpretação e direção diferentes das que estamos acostumados nas produções americanas. Uma série que mostra bem a diferença de atuação é Lilyhammer. Talvez uma das primeiras produções originais da Netflix, de 2012, em parceria com o canal NRK1, da Norue­ga, a série, em oito episódios, conta a história de um mafioso do segundo escalão, Frank Tagliano, papel de Steven van Zandt, que, após sofrer uma tentativa de assassinato, em que matam seu cachorro de estimação, resolve testemunhar contra o chefão da máfia nova-iorquina e, claro, pede proteção ao FBI.

Recomeça, então, sua vida com uma nova identidade, na cidade norueguesa de Lillehammer, que conheceu pela TV por meio dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1992. Quando o malandro chega à pacata e equilibrada cidadezinha gelada, começa a sofrer um choque cultural e passa a resolver as coisas com o seu jeitinho mafioso. Está criada a confusão!

Além de engraçada, a trama coloca frente a frente diferentes estilos de interpretação, como a atuação caricata e quase previsível de Stevan van Zandt diante da atuação delicadamente divertida e verossímil de Trond Fausa, na pele do Torgeir, comparsa do protagonista. Mas gostaria de destacar o trabalho do extraordinário Fridtjov Såheim, que vive o interesseiro, tarado e puxa-saco Jan Johansen — ele construiu uma personagem com várias máscaras, que vão desmoronando à medida que a história avança.

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Outro seriado que eu adoro é Trapped, suspense islandês que foge do estilo americano e se passa num cenário de neve e frio constantes. O roteiro, a direção e as atuações são bastante originais e surpreendem. Imperdível para quem quer sair da mesmice.

> Lilyhammer e Trapped estão disponíveis na Netflix

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