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Filmes de 2020 estão nas plataformas pay-per-view. Quais valem o aluguel?

Entre as novidades disponíveis em plataformas digitais, como o NOW, estão Adoráveis Mulheres, indicado ao Oscar, e Aves de Rapina, com Margot Robbie

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 abr 2020, 12h49 - Publicado em 17 abr 2020, 12h46
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  • Muitos filmes que estrearam nos cinemas neste ano já chegaram às plataformas digitais pay-per-view, em que você paga pelo aluguel. Há várias, como NOW, Looke, Google Play, Vivo Play etc. Mas quais destes filmes valem realmente o aluguel?

    Para te ajudar, fiz a lista abaixo, dividida de três formas: “gostei e recomendo”, “medianos e é por sua conta e risco” e “não gostei”. Espero que te ajude na hora de escolher (e pagar) por uma novidade.

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    Gostei e recomendo!

    O Farol > Embora com apenas dois personagens, o diretor Robert Eggers, de A Bruxa, se livra do “teatro filmado” compondo imagens de rara beleza em excepcional fotografia em preto e branco, indicada ao Oscar 2020. Em interpretações impecavelmente densas, Thomas Wake (Willem Dafoe), o chefe, e Ephraim (Robert Pattinson), o assistente, vão passar uma temporada num farol de uma ilha na Nova Inglaterra, em meados de 1890. A relação de poder alcança momentos tensos e a convivência diária os leva ao limite — e o realizador não faz concessões para aliviar o caos que lá se instala.

    Você Não Estava Aqui > Desempregado, um operário inglês (Kris Hitchen) decide comprar uma van para atuar como autônomo em um serviço de entrega de encomendas. Ele, porém, terá uma jornada infernal a fim de ganhar apenas o sustento para sobreviver. O diretor Ken Loach capricha nos diálogos incisivos em sua contundente crítica a um sistema de trabalho quase desumano.

    O Jovem Ahmed > Um adolescente belga de origem árabe (Idir Ben Addi) segue à risca as ordens do imã da mesquita. Cada vez mais imerso no extremismo muçulmano, Ahmed comete um crime e é levado para um reformatório juvenil. Os irmãos diretores Jean-Pierre e Luc Dardenne são sintéticos e não usam meio-termo para atirar a plateia num conflito que provoca revolta.

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    Luta por Justiça > Em 1987, Walter McMillian (Jamie Foxx), um lenhador negro, foi acusado do assassinato de uma jovem de 18 anos. A sentença: pena de morte. O jovem advogado Stevenson (Michael B. Jordan) passou a estudar o caso e, logo de início, percebeu que McMillian havia sido condenado apenas por causa do depoimento de uma testemunha branca.

    O Oficial e o Espião > Em 1894, Alfred Dreyfus (Louis Garrel), um judeu que era capitão do Exército, foi acusado de traição, condenado e levado para a prisão da Ilha do Diabo. Coronel antissemita, Georges Picquart (Jean Dujardin) foi, pouco a pouco, investigando o caso Dreyfus e percebendo que poderia se tratar de uma farsa. Inspirado em caso real.

    Achei medianos. Ou seja: é por sua conta e risco

    Dois Irmãos > Desenho apenas bonitinho sobre as desventuras de dois irmãos que tentam “ressuscitar” o pai. A Pixar já fez animações bem melhores.

    JoJo Rabbit > O filme do Oscar 2020 que mais dividiu as pessoas. Eu não gostei. Acho uma visão leviana e infantiloide do perigo nazista.

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    Adoráveis Mulheres > Muitos gostam; eu, nem tanto. Acho, sobretudo, confusa a forma com que a diretora Greg Gerwig leva às telas o clássico da literatura escrito por Louisa May Alcott.

    Aves de Rapina > Tem ação, Margot Robbie se saindo bem como a protagonistas, mas… faz falta um roteiro mais consistente e menos formulaico.

    Jumanji – Próxima Fase > O primeiro filme foi uma grata surpresa. Esta sequência oferece mais do mesmo, mas não empolga como antes.

    Frozen 2 > A criançada ama. Eu achei o roteiro muito fraco, embora a animação seja bem-feita.

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    De quem É o Sutiã > Uma ideia interessante (o filme não tem diálogos), mas as situações são repetitivas e o teor é altamente machista.

    Meio Irmão > Um retrato da periferia paulistana, com personagens e situações críveis, porém mal resolvidas.

    Nóis por Nóis > Outro registro da periferia, agora de Curitiba, feita com não atores. Uma proposta arriscada que, às vezes, dá certa.

    Não valem o aluguel!

    Bloodshot > Uma bobagem que mistura ação e ficção científica estrelada por Vin Diesel

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    Instinto > Uma terapeuta é assediada por um detento que está preso por estupro e abuso sexual. Tentativa frustrada de ser um filme “feminista”, mas chega a ser incompreensível as atitudes da protagonista.

    O Despertar das Formigas > Um filme bem probrinho da Costa Rica – não só na produção quanto roteiro raquítico

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