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Feito em Casa, da Netflix: quais filmes da quarentena valem a pena?

São dezessete curtas rodados em países como Estados Unidos, Itália e México

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 jul 2020, 14h37
Cena do último episódio de Feito em Casa: Los Angeles vazia (Divulgação/Divulgação)
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A Netflix convocou dezessete diretores para realizar curtas-metragens durante a quarentena. Algo simples, sem equipe, com uma câmera (ou celular) na mão e uma ideia na cabeça. Feito em Casa (Homemade) tem alguns trabalhos que sustentam com força um conteúdo caseiro em menos de dez minutos.

O francês Ladj Ly (de Os Miseráveis) capta a dificuldade em fazer o isolamento numa das periferias mais pobres e afetadas de Paris. Em seguida, o italiano Paolo Sorrentino (A Grande Beleza) usa o humor para mostrar um encontro com bonecos da rainha Elizabeth e do papa Francisco. A americana Rachel Morrison faz um comovente paralelo da perda da mãe com os tristes dias de hoje (talvez seja o meu preferido).

Em Londres, Gurinder Chadha (A Música da Minha Vida) mostra, de forma leve e prazerosa, o cotiano ao lado dos filhos. E, no derradeiro (e arrebatador) capítulo, Ana Lily Amirpour (Garota Sombria Caminha pela Noite) faz um tour de bicicleta por uma impressionante Los Angeles vazia.

O do chinês Johnny Ma também é uma graça: ele mesmo cumprindo a quarentena no México. Duas atrizes também se arriscam e, embora pretensiosos, são instigantes os trabalhos de Maggie Gyllenhaal (algo apocalíptico) e Kristen Stewart (deprê e experimental).

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