Confita a entrevista-selfie completa:
Ítala (ou Ittala) Nandi é um ícone da cinematografia brasileira – e também do teatro. Com 77 anos de idade, mantém a espinha ereta e a mente quieta, mas sabe criticar o que está errado.
Para as novas gerações, é bom relembrar alguns momentos importantes da carreira da atriz. No palco, fez O Beijo no Asfalto, Pequenos Burgueses e O Rei da Vela, entre outras peças, na década de 60. No cinema, trabalhou com grandes diretores como Arnaldo Jabor (Pindorama), Joaquim Pedro de Andrade (Guerra Conjugal e O Homem do Pau-Brasil) e Francisco Ramalho Jr. (O Cortiço).
Ítala Nandi estava há muitos anos afastada dos cinemas e volta em grande estilo fazendo a matriarca burguesa de Domingo, já em cartaz. Fiz uma entrevista-selfie muito descontraída para falar de tudo um pouco e, claro, o governo Bolsonaro entrou na pauta. Ítala fez uma retrospectiva dos anos 60 para cá: “A gente conquistou, por exemplo com a pílula, uma liberdade sexual muito avantajada. Porém, a gente perdeu o amor. Estamos vivendo no governo Bolsonaro, ou Bolsolini, como eu gosto de chamar, a falta de amor. Esse é grande problema. Só tem ódio, liberação de armas, menos dinheiro para a educação…. O golpe (militar) de 64 era político. Este é afetivo. É um problema da perda do amor…”.
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