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Documentário traz, na pele de brasileiros, tabus da realidade militar

Os dramas reais do combate no front marcam os três jovens que se propõem a ascender na vida por meio de exércitos

Por Guilherme Queiroz
19 fev 2021, 06h00
homem empunhando uma arma olha para a câmera
O filme de José Joffily e Pedro Rossi mostra que a realidade em exércitos não deveria ser romantizada (Divulgação/Divulgação)
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O êxodo brasileiro em busca de melhores condições de vida no exterior não é novidade, mas o documentário Soldado Estrangeiro, disponível no NOW e Vivo Play, revela uma óptica pouco explorada do tema: os jovens que encontram renda se alistando em Exércitos de outras nações.

O filme acompanha três homens em diferentes fases de suas jornadas: Bruno, em busca de uma vaga na Legião Estrangeira, braço das Forças Armadas francesas; Mário, soldado na Faixa de Gaza, portando a bandeira de Israel; e Felipe, veterano da farda americana, já chamuscada pela batalha contra terroristas do Talibã.

Apesar das cenas de ação, o longa está longe de ser um cansativo filme de guerra: os cenários são importantes, mas não o foco da narrativa. A distância da família, as sequelas psicológicas e as violências extremas do combate desmontam a cortina de fumaça em volta do culto à virilidade presente nos campos de treinamento.

O dinheiro compensa, será? Entre a poeira dos jipes de militares na Cisjordânia e as luzes de Nova York e Paris, o fim do documentário nos puxa de volta para a realidade: não era ficção. Aquelas jornadas continuam vivas, apesar de a tela ter se apagado no final.

+Assine a Vejinha a partir de 6,90.

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Publicado em VEJA São Paulo de 24 de fevereiro de 2021, edição nº 2726

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