Crítica de ‘Vingadores – Guerra Infinita’, o filme mais esperado do ano
A estreia ocorre amanhã (26) em vários cinemas da cidade
Estreia na quinta (26) o filme mais aguardado do ano. Sim, é Vingadores – Guerra Infinita que, nesta manhã de quarta (25), lotou de críticos e especialistas a sala XD da Cinemark no Shopping Eldorado. Confira abaixo o que eu achei do filme. Não me atirem pedras, por favor.
A Marvel virou uma franquia cinematográfica tão esperta que o desfecho de Vingadores — Guerra Infinita é tão arrasador e surpreendente, capaz de deixar os fãs salivando pela sequência, prometida para 2019. Isso tem um motivo: como os filmes dos super-heróis estão conectados, tem-se aqui a sensação de um fim de temporada de um seriado. A estratégia faz parte do espetáculo e, não à toa, atrai bilhões de espectadores. Embora sua meia hora final seja, de fato, um achado e há mortes inesperadas, o restante não sai do lugar-comum. Uma história simples faz reunir mais de uma dúzia de heróis para combater Thanos (Josh Brolin), o poderoso com gana de reunir os seis “cristais do infinito” para, assim, exterminar metade da humanidade. Todos marcam presença, alguns discretamente, caso do Capitão América (Chris Evans). A maior frustração: os personagens estão em núcleos separados e não se encontram. Enquanto Thor (Chris Hemsworth) se reúne com a turma de Guardiões da Galáxia, Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) pede ajuda a Tony Stark/Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) e, por tabela, surge o jovem Homem-Aranha (Tom Holland). Parece que nem todos os atores tinham agenda disponível para filmar juntos. Sai ganhando, então, quem tem mais carisma e, neste quesito, ninguém bate Chris Pratt e seu vintage Peter Quill. Em meio a ação e efeitos visuais genéricos, resta o já habitual humor afiado dos roteiros da Marvel. Direção: Anthony e Joe Russo (Avengers: Infinity War, EUA, 2018, 149min). 12 anos.
Confira as salas que fazem pré-estreia nesta quarta (25) clicando aqui.