Cinebiografia de O Gordo e o Magro faz um bom balanço da vida dos atores
'Stan & Ollie — O Gordo e o Magro' ficou inédito nos cinemas e pode ser visto no NOW e outras plataformas digitais
O Gordo e o Magro marcaram várias gerações. Confesso que assistia aos programas quando criança, mas nunca fui, realmente, fã. Não gostava, por exemplo, de como o Gordo humilhava o Magro, talvez porque eu me identificasse com o… Magro. Mas fiquei surpreso pela cinebiografia da dupla não ter sido exibida nos cinemas, algo que vem ocorrendo com frequência – filmes badalados que são lançados diretamente nas plataformas digitais. Assisti no NOW e gostei do que vi, sobretudo por dois motivos: a impressionante caracterização dos atores (que merecia uma indicação ao Oscar de maquiagem/cabelo) e por se concentrar em apenas um período da vida dos comediante, justamente o da decadência.
John C. Reilly obteve uma indicação ao Globo de Ouro de melhor ator, mas Stan & Ollie — O Gordo e o Magro foi ignorado no Oscar. Trata-se de uma singela, porém honesta, cinebiografia de Stan Laurel (Steve Coogan) e Oliver Hardy (Reilly), dois eternos reis do humor. O filme tem início em 1937, quando eles faziam um gigantesco sucesso. Por ser o cérebro da dupla e pensar no futuro, Laurel quis aumento de salário e, por isso, foi demitido. A trama, então, dá um salto até 1953 e os flagra saindo da aposentadoria para recomeçar como comediantes de teatro numa turnê no Reino Unido. Os protagonistas estão muito bem caracterizados, e pode-se notar que os artistas eram o oposto dos personagens que interpretavam nas telas, embora, segundo o roteiro, o público quase sempre confundisse a realidade com a ficção. NOW e outras plataformas digitais.
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