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Para quem não tem samba no pé e quer evitar as folias de Carnaval, saiba que há novas atrações nas telas a partir de hoje. É o recorde de estreias do ano: dez filmes foram lançados para agradar a todos os públicos. Eu vi todos e… quer saber o que realmente vale a pena?
Por ordem de preferência:
Monstros S.A. – Ok, muuuita gente já viu este desenho animado da Pixar, mas, em 3D, parece novinho em folha. Já tinha assistido no cinema, em 2001, e várias vezes em DVD. Revi com gosto e expliquei o motivo neste post.
O Amante da Rainha é candidato ao Oscar
O Amante da Rainha – É o candidato da Dinamarca ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Deve perder para o austríaco Amor, mas tem pompa e conteúdo histórico para agradar a paladares refinados.
Deixe a Luz Acesa – Inspirado na autobiografia do diretor gay Ira Sachs, trata-se de um drama romântico realizado como se fosse um filme da década de 70. Em resumo, mostra o relacionamento, de 1998 a 2007, entre um documentarista alemão e um advogado nova-iorquino viciado em crack.
O Voo – Denzel Washington concorre ao Oscar de melhor ator e está impecável na pele de um experiente piloto aéreo dependente de álcool e drogas. Me agrada muito a discussão do roteiro: o personagem de Washington é um herói ou um anti-herói? Mas, vamos combinar, o desfecho podia ser outro.
Halle Berry está num dos episódios mais divertidos de Para Maiores
Para Maiores – Está em poucos cinemas e há um motivo para isso: é, talvez, o filme mais politicamente incorreto que eu já vi na vida. Achava que o humor de Sacha Baron Cohen era o ápice do escracho e, por isso, fiquei pasmo (no bom sentido) de ver atores do peso de Hugh Jackman, Halle Berry, Kate Winslet (e muuuitos outros famosos) envolvidos numa comédia abusada, bizarra e até grotesca. Mas sua irreverência está, justamente, no exagero.
As Aventuras de Tadeo – Uma correta animação vinda da Espanha com um personagem (meio sem sal) à moda de Indiana Jones. Programa sem nenhum tipo de contra indicação, mas voltado exclusivamente para a criançada.
Não se deixe enganar: Meu Namorado É um Zumbi não é filme de terror
Meu Namorado É um Zumbi – Adorei o início do filme, que sugere um mundo pós-apocalíptico, onde os homens se isolaram de zumbis, que tomaram um aeroporto abandonado. Mas não demora muito para a ficção científica de terror virar um novo Crepúsculo – no lugar de um vampiro, um morto-vivo.
Fogo contra Fogo – Outro filme de início promissor, que mostra um bombeiro entrando para um programa de proteção a testemunhas porque precisa se esconder de um matador insano, líder uma organização ariana. Aí entra a velha “justiça com as próprias mãos” e o caldo entorna.
Tainá – A Origem – Mais um exemplo de que o Brasil é muito carente em filmes de apelo infanto-juvenil.
A Luz do Tom – Mais um documentário sobre Tom Jobim… e também dirigido por Nelson Pereira dos Santos? O problema: embora com boa música (óbvio!) , há apenas três entrevistas e, como complemento, cenas da natureza… e nenhuma imagem de arquivo (!). Sugestão: compre um CD do Tom.
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