Confira a entrevista-selfie completa:
Augusto Madeira sempre esteve na minha mira de entrevistados. E por um motivo: não conheço ator que trabalhe mais no cinema brasileiro do que ele. Madeira chega a filmar cinco longas-metragens por ano, além de gravar seriados e atuar nos palcos. Só em 2018, por exemplo, ele esteve em A Voz do Silêncio, Mulheres Alteradas, Uma Quase Dupla e O Beijo no Asfalto. Você, com certeza, lembra dele como o melhor amigo do protagonista de Bingo.
Ele está em cartaz nos cinemas em Domingo e também no palco do Centro Cultural São Paulo em Brian ou Brenda? Grava a série Ausentes e o filme A Menina que Matou os Pais – ele interpreta o pai dos irmãos Cravinhos. Na entrevista-selfie, Madeira falou um poucos de seus papéis, escolheu (talvez) o melhor trabalho de sua vida (numa série que está na Netflix) e do atual cenário político no país.
Domingo se passa num único dia: 1º de janeiro de 2003, data da posse do então presidente Lula. Perguntei para o Augusto o que mudou de lá para cá. Entre risos, a resposta envolveu até Star Star. “Parece uma espiral. A gente estava numa ponta e virou a outra. Como o Brasil nunca se permitiu ter de fato um governo que viesse de uma origem proletária, trabalhadora… isso foi uma afronta para a classe dominante, que domina o Brasil há 500 anos. Então, eles vieram com força. A gente está vivendo O Império Contra-Ataca… é um filme deprimente.. o mocinho fica congelado… o outro perde a mão… mas a gente tem fé no retorno do Jedi”.
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