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Via sacra para aprovar o “parque” do Baixo Augusta

No final dos anos 90, o empresário Armando Conde comprou o terreno de 23 733 metros quadrados entre as ruas Augusta, Caio Prado e Marquês de Paranaguá. Há cinco anos, o então prefeito Gilberto Kassab declarou a área como de utilidade pública para construir por lá um parque. “Mas o decreto caducou, o terreno ficou parado e a […]

Por João Batista Jr.
Atualizado em 27 fev 2017, 00h33 - Publicado em 20 ago 2013, 13h31
ARMANDO CONDE (/)
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ARMANDO CONDE

Conde, o dono do terreno: luta para aprovar condomínio na região (foto: Mario Rodrigues)

No final dos anos 90, o empresário Armando Conde comprou o terreno de 23 733 metros quadrados entre as ruas Augusta, Caio Prado e Marquês de Paranaguá. Há cinco anos, o então prefeito Gilberto Kassab declarou a área como de utilidade pública para construir por lá um parque. “Mas o decreto caducou, o terreno ficou parado e a prefeitura não fez nada”, afirma Conde. O sucessor Fernando Haddad já declarou não ter os recursos para levar a desapropriação adiante (o valor é estimado em 80 milhões de reais). Como permanece proprietário do local, o empresário acaba de apresentar à administração municipal uma proposta para construir duas torres de prédios por ali, que ocupariam 18% do terreno. A construtora responsável pelo projeto ergueria ainda um parque no restante do espaço. “Ele vai acelerar o processo de revitalização da região”, entende Conde. “Começo nesta semana uma via sacra pelos órgãos públicos para conseguir todas as aprovações. O Ministério Público não interveio na criação do condomínio, como foi noticiado”, afirma. “Os moradores devem ficar felizes, pois vai ser criado um empreendimento em que 82% da área será um parque aberto ao público e mantido pela iniciativa privada.”

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