Avatar do usuário logado
OLÁ,
Imagem Blog

Terraço Paulistano

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre artistas, políticos, atletas, modelos, empresários e pessoas de outras áreas que são destaque na cidade. Por Humberto Abdo.

Vereador influencer resgata animais de rua e faz sucesso nas redes sociais

Amante de vinhos, poemas e bichos de estimação, Felipe Becari compartilha detalhes da rotina dentro e fora da Câmara

Por Humberto Abdo
22 jan 2021, 06h00
Vereador Felipe Becari veste boné, camiseta preta e segura cão de médio porte com pelos brancos e pretos na região do rosto e orelhas.
Quarto vereador mais votado em São Paulo na última eleição, Felipe Becari defende projetos contra violência doméstica e abandono de animais. (Instagram/Reprodução)
Continua após publicidade

“Perrengue a gente tem todo dia”, brinca Felipe Becari (PSD), quarto vereador mais votado na capital. Mas o maior sufoco de todos ocorreu em dezembro, quando foi picado por filhote de jararaca em um condomínio de Cotia. “Corri enorme risco de morte, fiquei três dias sem poder me mexer (na UTI).”

Além dos 98 000 votos na eleição, acumula mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, onde divulga cenas de resgate de animais de rua, uma de suas bandeiras. “Cresci pedindo para ter um bicho de estimação e sempre queria alimentar os animais quando pequeno.” Hoje, Becari é “pai” de quatro cachorros, um porquinho- da-índia e um cavalo, resgatado em Taboão da Serra. Nas redes, também costuma publicar detalhes da nova rotina na Câmara e momentos em casa. “Sou solteiro, jovem, coloco bastante da minha vida pessoal”, justifica. “No tempo livre, gosto de beber vinho, ler poemas e praticar esportes como corrida e natação.”

Vereador Felipe Becari posa de braços cruzados com paletó azul-escuro e relógio no braço esquerdo.
“No tempo livre, gosto de beber vinho, ler poemas e praticar esportes como corrida e natação”, conta o vereador Felipe Becari. (Elisa Mancuzo/Divulgação)

Após cursar duas faculdades ao mesmo tempo — educação física e direito —, ingressou na Polícia Civil quando tinha 23 anos. Hoje, aos 33, diz que a nova função é um choque de realidade. “A diferença é muito grande. A Polícia Civil anda muito esquecida, as condições de trabalho são péssimas”, lamenta. “Costumam dizer nos corredores que, quanto mais alto o gabinete, mais legal, que no fundo tem uma vista pra Bandeira e alguns têm banheiros privativos, mas não participei dessas fofocas”, comenta sobre seu local de trabalho. Sobre os novos colegas, conta que teve pouco contato. “Falo com eles por grupos de mensagem.”

Publicado em VEJA São Paulo de 27 de janeiro de 2021, edição nº 2722.

+Assine a Vejinha a partir de 6,90

Publicidade