Uma das figuras mais importantes no circuito da alta gastronomia portuguesa na cidade, o restaurateur Carlos Bettencourt vendeu no fim de maio as cotas que possuía nas duas unidades do Trindade (tinha 25% de participação na do Itaim e 19% na de Alphaville). Ele também deixou a administração do A bela Sintra, nos Jardins. Nesse caso, porém, continua com seus 30% no negócio e manteve o papel de anfitrião da elegante casa. Desentendimentos com os sócios motivaram a movimentação. Nos bastidores das cozinhas, comenta-se que eles estariam insatisfeitos com a queda de faturamento dos restaurantes. “Não gosto de lidar com contas”, limita-se a dizer Bettencourt. “Meu negócio é atender bem os clientes.”
No A bela Sintra, ocorreu recentemente outra baixa: a saída do sócio Paulo Morais, que agora se dedica exclusivamente ao Trindade, ao lado de Roberto Albuquerque e outros nomes. Com isso, Morais e Bettencourt, que haviam brigado, não têm mais vínculo no dia a dia. “A separação foi amigável, como convém a dois adultos”, assegura Morais.