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Separação de sócia do Pinheiro Neto desanda para processo criminal

Em outubro, dois meses após assinarem o divórcio, o empresário Antonio Guzman "desabafou" e a acusou de ter um caso com outro sócio do local

Por Ana Carolina Soares
Atualizado em 10 jan 2020, 11h52 - Publicado em 10 jan 2020, 10h18
Prédio do Pinheiro Neto (Divulgação/Veja SP)
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A separação do empresário Antonio Guzman, 48, e da advogada Ana Carolina Carpinetti, 37, uma das sócias do Pinheiro Neto, desandou para um processo criminal. Os dois se conheceram há quinze anos no renomado escritório e se casaram em 2008. Em outubro, dois meses após assinarem o divórcio, ele “desabafou” nas redes sociais e a acusou de ter um caso com outro sócio do local — no início do ano, havia contratado detetives para investigar a mulher. Dez dias depois do escândalo na web, a juíza Ana Paula Moraes, do Fórum de Santo Amaro, aceitou o pedido de Ana para manter seu ex a uma distância de 300 metros.

No processo, a advogada disse que recebeu 150 mensagens com xingamentos em uma só madrugada e, em julho, Guzman invadiu seu apartamento, quebrou móveis e lhe deu um soco. Ana não confirma nem desmente a traição, por orientação jurídica, e recebe apoio de seu escritório. Em 19 de
dezembro, Guzman entrou com uma ação em que pedia a revogação da medida protetiva (ele nega a agressão) e cobra da equipe do Pinheiro Neto punição à ex por “má conduta”. O empresário também quer reduzir pela metade a pensão de 4 000 reais para os dois filhos (um menino de 9 e uma menina de 6). Guzman acusa a ex-esposa de “psicopata”, diz a amigos que pedirá a guarda das crianças e questiona a paternidade de uma delas. Nenhuma das partes quis dar entrevista.

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