Um post bem indiscreto nas redes sociais caiu como uma bomba no meio jurídico. Nesta quarta (30), Antonio Guzman, diretor administrativo de uma empresa de alimentos, decidiu desabafar nas redes sociais sobre o fim de seu casamento com uma advogada e sócia do famoso escritório Pinheiro Neto, nos Jardins.
Ele acusou a ex-mulher de manter um caso extraconjugal durante catorze anos com outro sócio do local. “Minha ex-esposa se vendeu e vendeu com um o único objetivo de se tornar sócia desse escritório”, atestou. Abaixo, leia parte do post (o nome dos advogados envolvidos foram apagados).
Nas filiais do grupo, o texto causou um alvoroço ainda maior. Todos os envolvidos no episódio, inclusive quem comentou a publicação de Guzman nas redes sociais, foram repreendidos. Por orientação jurídica, os três e quem decidiu dar pitaco sobre o caso na internet apagaram suas páginas nas redes sociais, além de não comentarem o caso com ninguém.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Pinheiro Neto mandou a seguinte nota:
“Tomamos conhecimento, nesta data, de publicações inaceitáveis em mídias sociais citando integrantes no contexto do processo de eleição de sócias e sócios do nosso escritório. Em respeito aos nossos integrantes, clientes e parceiros, especialmente às mulheres que fazem parte de Pinheiro Neto Advogados, esclarecemos que o processo de eleição de sócias e sócios do escritório se baseia em avaliações sucessivas periódicas, que considera o desempenho profissional, as qualificações acadêmicas e a experiência dos candidatos. O processo é conduzido pelos onze membros eleitos do nosso Comitê Diretivo e ratificado pela Assembleia Geral de Sócios, composta por 100 sócias e sócios, de acordo com o planejamento estratégico do escritório, em reconhecimento à extensa trajetória profissional do integrante.”
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