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Terraço Paulistano

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Notas exclusivas sobre artistas, políticos, atletas, modelos, empresários e pessoas de outras áreas que são destaque na cidade. Por Humberto Abdo.

“Trabalho chatérrimo”, alfineta Ruy Castro sobre experiência na Veja SP

“Fui titular do Terraço por uns dez meses, em 1986. Para isso me ofereceram o dobro do salário e me tiraram da Folha", conta jornalista por e-mail

Por Humberto Abdo
25 set 2020, 13h29
“A capa que mais gostei de fazer foi a do meu velho amigo David Drew Zingg, o fotógrafo, principalmente porque sabíamos que metade das coisas de que falamos o leitor não iria entender…”, conta Ruy Castro, escritor e jornalista. (Guillermo Giansanti/Reprodução)
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“Fui titular do Terraço por uns dez meses, em 1986. Para isso me ofereceram o dobro do salário e me tiraram da Folha. Trabalho chatérrimo”, resmunga o jornalista Ruy Castro por e-mail. “Perrengues? Nenhum exceto as normas, [como] só poder falar de personagens de São Paulo; não poder falar de quem estivesse muito na mídia; abrir toda semana na página a foto de uma gostosinha sensual, mas não tão gostosinha ou sensual que ofendesse as famílias; e se eu tivesse uma nota importante, repassá-la para a Veja. Também não me lembro de ter comido ninguém por causa da coluna”, lamenta. “No fim daquele ano, peguei o chapéu e disse que ia para casa esperar o telefone tocar, alguém pedindo alguma coisa. Tocou. Nunca mais dei expediente numa redação. Estou desempregado até hoje.”

 

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 30 de setembro de 2020, edição nº 2706.

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