Skatista Débora Badel arrecada doações para conseguir pagar exame médico
"Foi difícil me expor desse jeito, tive de quebrar meu orgulho”, desabafa a atleta, que se prepara para tentar uma vaga na Olimpíada de Tóquio
Cotada para competir na Olimpíada de Tóquio, a skatista paulistana Débora Oliveira Badel, 30, enfrenta dificuldades para manter os treinos, enquanto busca tratamento para um cisto no tornozelo. Sem ter como pagar uma ressonância de 700 reais, a atleta precisou pedir ajuda nas redes sociais. “Foi difícil me expor desse jeito, tive de quebrar meu ego e orgulho”, desabafa. “Sou a primeira negra a se profissionalizar no skate no Brasil e tem sido uma luta.” Há cerca de um ano, Débora conta com o apoio do Corinthians por um contrato de licenciamento, que cobre despesas de viagens e hospedagem, além de fazer parcerias com marcas. “Ainda não recebo salário, mas são eles que têm me ajudado”, explica. Após o apelo virtual, ela arrecadou 3 200 reais em apenas 28 horas. “Não vou precisar de cirurgia, só dois meses de tratamento… E nada de skate por enquanto. Sempre que pratico, incha e dói muito. Hoje em dia sei que estou andando por milagre.”
+Assine a Vejinha a partir de 6,90
Publicado em VEJA São Paulo de 10 de março de 2021, edição nº 2728
Novo lugar de shows na Faria Lima resgata tradição das casas de bossa nova





