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Sapateira inaugura loja com primeiros calçados antivirais do país

Com fábrica em Belo Horizonte, Virgínia Barros criou coleção de peças cujo tecido "anula" vírus e bactérias, incluindo o novo coronavírus

Por Humberto Abdo
21 ago 2020, 06h00
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  • Com a inauguração de sua primeira loja em São Paulo, a sapateira gaúcha Virgínia Barros, 45, acaba de lançar uma nova coleção de calçados antivirais, novidade no país. O material, feito com fios de poliamida, inativa diversos vírus e bactérias, incluindo o novo coronavírus, e faz com que não sejam transferidos para outras superfícies. Produzidas a mão em Belo Horizonte, as peças incluem estolas, máscaras e sapatos, que custam entre 259 e 359 reais. Antes da pandemia, Virgínia também havia lançado a coleção O que nós, mulheres, queremos?, com uma proposta inusitada. “É como um manifesto feminista, pensando no fetiche do sapato scarpin criado pelos homens e herdado pelas mulheres”, descreve. “Pensando nisso, desenhei calçados com formas femininas, inspiradas em vulvas (foto) e com camadas de veludo, que reforçam essa noção sensorial e a ideia de aconchego, de intimidade.”

    Virgínia Barros – sapato Simone de Beauvoir (DIVULGAÇÃO)
    Sapato Simone de Beauvoir, com camadas de veludo que remetem à sexualidade feminina. (Divulgação/Divulgação)
    Virgínia Barros – sapato Simone de Beauvoir (REPRODUÇÃO-INSTAGRAM)
    Sapato remete a formas femininas, inspirado em vulvas. (Instagram/Reprodução)
    Virgínia Barros – sapato (REPRODUÇÃO-INSTAGRAM)
    Sapato da linha O que nós, mulheres, queremos? (Instagram/Reprodução)

     

    https://www.instagram.com/p/CD3-j_nlRqj/

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    Publicado em VEJA SÃO PAULO de 26 de agosto de 2020, edição nº 2701.

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