Gustavo Meira, 24, é um dos jovens prodígios que lucram com o TikTok. Mas, em vez de fazer dancinhas no aplicativo, o paulista nascido em Itapeva conduz a Nice House, plataforma de entretenimento para jovens influenciadores digitais.
Da cidade com menos de 100 000 habitantes, Meira se mudou para a capital paulista quando tinha 18 anos. “Eu namorava a distância e fui ficar na casa dele. Obviamente deu errado.” Após virar farialimer e trabalhar com mercado financeiro, ele fundou a content house com mais três sócios. Uma espécie de produtora da geração Z, a marca organiza desafios e audições para selecionar todo ano quatro novos talentos, que ganham uma estada de três meses na Mansão House — um casarão em Perdizes com estúdio e estrutura para produzir os vídeos virais.
“Mais de 15 000 pessoas se inscreveram na segunda edição sonhando em passar esse tempo com tudo pago”, explica. O prêmio, no entanto, acompanha a tarefa de trabalhar para produzir conteúdo. “Muitos encontraram no TikTok um espaço para virar subcelebridade e a audiência é gigante, basta achar as marcas certas para surfar na mesma onda.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 16 de junho de 2021, edição nº 2742