Com clientes e seguidores quarentenados, a decoradora Paula Moroni, 61, passou a receber cada vez mais pedidos de dicas para enfeitar a casa. “Todo dia tenho uma mesa bem-feita, mesmo se seja só para curtir junto com meu marido”, conta. “Eu mesma mudei tudo, arrastei os móveis e troquei as coisas de lugar. Fico chocada com as casas dos clientes, não têm nada! Vejo que as pessoas estão muito atrás de decoradores e o que colocarem está ótimo… Falta imaginação, acho meio robô.”
Nascida em Buenos Aires e moradora dos Jardins, Paula aprendeu tudo com a mãe, de origem húngara, que recebia amigos e familiares com frequência. “Os Natais eram uma coisa! Sempre feitos em casa, com as pinhas do gramado e muitas velas, porque na época não havia essas luzes elétricas”, descreve. Sucesso no Instagram, quase todas as suas decorações têm materiais retirados do próprio jardim — e as inspirações, garante, não seguem referências internacionais. “Eu pego o que tem, até retalhos. Não é pra ser metida, mas sou muito melhor que a Martha Stewart, ela só faz uns biscoitinhos e pronto… Mas é ótima de marketing, e eu não sou!”, brinca.
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Publicado em VEJA São Paulo de 17 de março de 2021, edição nº 2729