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Projeto orienta pessoas trans a entrarem em universidades na capital

Com workshops e acompanhamento psicológico, doze participantes ingressam em cursos universitários com dois anos de duração

Por Humberto Abdo
Atualizado em 8 abr 2021, 12h55 - Publicado em 31 mar 2021, 19h43
Wandreza Bayona, diretora executiva do Instituto Ser +, posa em retrato sorrindo e vestindo camisa preta.
Wandreza Bayona, diretora executiva do Instituto Ser +. (Divulgação/Divulgação)
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Lançado no início do ano, um novo projeto social incentiva a entrada de pessoas trans em cursos de graduação na capital. Com apenas 0,02% da população transexual integrando as universidades no Brasil, segundo dados do Além do Arco-Íris, a iniciativa foi criada pelo banco Goldman Sachs e pelo Instituto Ser +.

“Com nosso trabalho em comunidades de São Paulo e outros estados, já tivemos exemplos de contratações de pessoas trans, mas nunca tínhamos criado um projeto exclusivo para elas”, conta Wandreza Bayona, diretora executiva do instituto.

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Além de orientação profissional e workshops, os doze participantes selecionados para o projeto recebem apoio psicológico ao ingressar em cursos universitários com duração de dois anos. “Nossa intenção é a inclusão e sugerimos cursos com maior abertura no mercado de trabalho, em áreas como logística, processos gerenciais e jurídico. Os workshops existem para tratar questões emocionais, temos uma equipe para que a pessoa não desista do projeto.”

Do processo seletivo, que abrange pessoas de 18 a 51 anos, 24 foram escolhidas no total. Doze delas iniciarão os estudos no segundo semestre deste ano. “Ouvimos histórias incríveis, como a da Nicole, que tem 51 anos e terá a chance de pensar no seu futuro ao fazer essa faculdade”, diz Wandreza. Outra ação do projeto inclui entrar em contato com os familiares de cada participantes para incentivá-los a apoiar a frequência nas aulas. “E não importa quem é a família, em alguns casos a família da pessoa trans é um amigo ou um pastor. De todas essas trajetórias que ouvimos, 90% delas incluem o sofrimento de não ser aceito pela família (biológica) e ter lutado sozinho.”

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