Pinacoteca celebra 120 anos em baile de gala beneficente
Evento terá show de Paulinho da Viola e patrocínio da Chanel
A Pinacoteca de São Paulo realiza em 16 de setembro a comemoração de seus 120 anos com o baile de gala Pina Ball, feito em parceria com a Chanel. O evento faz parte de uma colaboração plurianual com a grife, que prevê investimentos em frentes de inovação, cultura e excelência artística.
Noite de gala
As principais atrações do baile serão shows de Paulinho da Viola e Amaro Freitas. A escritora Djamila Ribeiro, patrona do museu e conselheira da APAC, é a presidente do comitê do baile e tem atuado diretamente na construção do evento.
A jornalista Astrid Fontenelle e seu filho, Gabriel Fontenelle de Brito, conduzirão a cerimônia institucional do evento, que será marcada por falas de autoridades do Governo do Estado de São Paulo.
A renomada artista paulistana Lenora de Barros assina um múltiplo desenvolvido especialmente para o evento que será presenteado aos convidados e inspira toda a identidade visual do Baile.
Programação
O evento faz parte da estratégia do museu de captar R$3,5 milhões para a programação. Para atingir esta meta, convites estão sendo vendidos aos pares e podem ser reservados diretamente com a equipe do local.
O valor será integralmente revertido para a realização de exposições, programas públicos e a manutenção dos três edifícios: Pina Luz, Pina Estação e Pina Contemporânea. Com uma média de 18 exposições por ano, a Pina recebe mais de 800 mil visitantes anualmente.
Em cartaz
Com a primeira mostra individual da colombiana Beatriz González no país, o museu exibe desde agosto uma retrospectiva que ocupa sete salas do edifício Pina Luz e reúne mais de 100 trabalhos produzidos desde os anos 1960. A novidade inclui obras importantes como Decoración de interiores (1981) e Los suicidas del Sisga II y III (1965).
A exposição revisita os mais de 60 anos de carreira da artista, conhecida pelos trabalhos que tecem críticas à violência na Colômbia, dialogam com a iconografia política, popular e religiosa do país e reinterpretam trabalhos icônicos da arte ocidental. Fica em cartaz até fevereiro de 2026.

