Dedicada aos quarenta anos de epidemia da aids no mundo, a campanha da Parada LGBT deste ano destaca o aumento de infecções por HIV no Brasil e a necessidade de mais tratamentos e métodos preventivos. “Nosso foco nunca tinha sido o movimento da aids, embora caminhássemos juntos”, observa Cláudia Garcia, presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT.
Na linha de frente desde o início da pandemia, Cláudia trabalha no Instituto do Coração, do Hospital das Clínicas, e tem notado várias semelhanças entre a crise atual e o avanço da aids. “Assim como a Covid, a aids também envolvia muitos preconceitos quando surgiu, mas até hoje não tem uma vacina. Atualmente o tratamento ainda deixa muita sequelas, mas a juventude tem acreditado cada vez mais que é possível encarar o vírus com tranquilidade.”
Nesta 25ª edição, segundo ela, o evento deverá ser virtual. “Pensávamos na versão presencial em dezembro, mas, do jeito que está indo a imunização, não vai dar tempo.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 17 de março de 2021, edição nº 2729