Num Carnaval em que os holofotes se voltaram para as confusões da apuração, qualquer coisa que as figurinhas conhecidas tivessem aprontado nos camarotes não seria suficiente para superar esse bafo. Mas Carnaval é Carnaval, e enquanto as escolas de samba evoluíam pela avenida…
- Madrinha de um dos camarotes, a atriz Ellen Roche era só sorrisos para o batalhão de fotógrafos. Sempre com uma frase espirituosa na ponta da língua, Ellen encantou os repórteres, que nem notaram o chega pra lá que ela deu na ex-estudante Geisy Arruda. Forçando uma amizade, a moça do vestidinho rosa disse ao pé do ouvido de Ellen: “Depois vai ali para a gente conversar um pouquinho”. Educada, a loira sorriu e respondeu: “Já estou indo”. Geisy está esperando até agora.
- A atriz paranaense Adriana Birolli cumpriu à risca o lema dos três “esses”: surgir, sorrir e sumir. Parecia desorientada no meio da folia e com pouca paciência para perguntas como: “Sabe sambar?”, “Torce para alguma escola?”, “Tem vontade de desfilar?”. Ficou ali por exatos sessenta minutos, como previa o contrato.
- Um dos homens mais requisitados para fotos foi Gilberto Kassab, com sua barriga e tudo. “É normal esse assédio”, dizia ele, modesto. “As pessoas querem uma lembrança de alguém marcante como eu.” O prefeito divertia-se ao contar aos jornalistas que havia convidado, sem sucesso, Marisa, mulher do ex-presidente Lula, para ir ao camarote. “Ela não quis, por medo de encontrar o Serra”, gargalhava. Medo infundado. José Serra trocou o samba pelo tango: foi passar o Carnaval em Buenos Aires.
- O governador Geraldo Alckmin e a mulher, Lu, não deram as caras neste ano. O casal preferiu ir ao cinema. Que filme eles viram? Um petista venenoso arriscou um palpite: “O Massacre do Serra Elétrica nas Prévias”.
- Roberto Justus não escondia a satisfação de ser tema da Rosas de Ouro, que perdeu o título para a Mocidade Alegre. “É o auge da minha vida!”, dizia, todo pimpão. “Eu me aventurei na música, na TV e fui bem-sucedido em tudo. Por isso, recebo a homenagem.”
- O empresário Alexandre Corrêa e o deputado Fábio Faria, donos, respectivamente, do coração das musas Ana Hickmann e Sabrina Sato, compunham o bloco dos invejados. De seu lado, o marido da apresentadora da Record monitorava com quem a mulher, que foi rainha de bateria da Vai-Vai, falava e fotografava. “Fico nervoso por ela”, confessou. Já Faria teve uma atuação mais discreta. “Não tenho o suingue da Sabrina. Só sambo com os dedos, então prefiro observar de longe”, disse, ao filmar com o celular a evolução da namorada à frente da bateria da Gaviões da Fiel.
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