A entrevista de Filipe Sabará à Vejinha, na qual diz que Bolsonaro se saiu melhor que Doria na condução da pandemia, gerou um reboliço interno no Novo. Seu ex-presidente Moisés Jardim (2017-2019) disse que a estratégia do pré-candidato à prefeitura paulistana “parece seguir uma lógica antiga dos coronéis”. Entre os cerca de trinta candidatos a vereador na cidade, parte deles rechaça o chamego ao presidente da República. “Mas foi bom para chacoalhar os que estão em cima do muro adotando tons mais pacifistas”, afirma um deles. Entre os parlamentares, o momento é de mostrar qual o real caminho que o partido deve seguir. “Essa indecisão sobre para onde vai o Novo tem incomodado o (João) Amoêdo”, disse um deles. Procurado, o fundador do Novo não quis se pronunciar. “Esses caras estão questionando o quê? Fui o escolhido após um processo seletivo exaustivo. E o Moisés foi um dos que me aprovaram”, responde Sabará.
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Publicado em VEJA SÃO PAULO de 29 de julho de 2020, edição nº 2697.