Após trabalhar em fábricas de automóveis e atrair a atenção das colegas com aulas de mecânica, Barbara Brier, 33, se descobriu em um outro nicho: o atendimento das oficinas. “Decidi lançar algo que comprovasse que o local respeita o público feminino”, resume a criadora da Oficina Amiga da Mulher, que ensina como tratar as mulheres de forma adequada nesses espaços.
Com aulas sobre assistência e equidade de gênero, as oficinas aprovadas ganham um selo de responsabilidade social, renovado todo ano — uma garantia de que mulheres e minorias serão bem recebidas naquele local. No estado de São Paulo, vinte endereços participam.
“Atualmente são as mulheres que compram mais carros novos no Brasil e o mercado ainda não se preparou”, opina. “Hoje, 80% das minhas clientes são as próprias donas dos negócios, porque elas entendem a importância de atender bem outra mulher. Esse universo sempre foi um clube do bolinha e o problema mais frequente nem é assédio, mas não saber se comunicar.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 23 de fevereiro de 2022, edição nº 2776