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Notas exclusivas sobre artistas, políticos, atletas, modelos, empresários e pessoas de outras áreas que são destaque na cidade. Por Humberto Abdo.

Em livro, Luisa Mell fala sobre depressão e trabalho de ativista

Publicação será lançada neste mês

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 fev 2018, 06h00 - Publicado em 23 fev 2018, 06h00
Luisa Mell, que lança livro neste mês contando sobre sua trajetória  (Marcos Rosa/Veja SP)
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Em 2008, quando foi demitida da Rede TV!, Luisa Mell entrou em depressão. Além da questão financeira, pesou o medo de perder influência e não conseguir ajudar os animais abandonados. A apresentadora preocupou-se em vão. Seu trabalho como ativista estava no início. De lá para cá, Luisa criou uma ONG respeitada e auxiliou na libertação de 178 beagles, no caso do Instituto Royal, em 2013, entre outras ações. Ela conta tudo em Como os Animais Salvaram a Minha Vida (Globo Livros), que será lançado neste mês.

Como se tornou uma ativista?

Sempre me preocupei com os animais e a natureza. Penso que precisamos preservá-los para ter uma sociedade melhor. Quando fui saída da TV, pensei em me matar. Depois, percebi que a TV não fez falta alguma na minha causa. Criei uma ONG, em 2015, para resgatar animais maltratados e abandonados. Cuidamos de 450 bichos simultaneamente.

Quais ações realiza?

Fazemos de tudo para salvar a vida do bicho. Resgatamos, tratamos, operamos, oferecemos quimioterapia e buscamos um lar. Em 2017, doamos 750 cães e gatos. Recentemente, comecei a salvar cavalos abandonados. Estava cansada de ver vários deles largados, muitos queimados e agonizando.

Como o ativismo se faz presente em seu dia a dia?

Não uso couro nem seda desde 2005. Doei todas as minhas bolsas Dior e Louis Vuitton. Meu sonho é que se amplie o número de pessoas veganas. Meu filho, Enzo, de 3 anos, nunca comeu carne. Quando crescer, poderá escolher ingerir o que quiser. Mas hoje ele adora tofu orgânico, trigo, arroz, feijão…

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