Na própria estante de casa, Victória Mantoan, 30, escolheu os primeiros livros para seu novo negócio. Após ter um filho na pandemia, ela decidiu diminuir o ritmo de trabalho e acaba de inaugurar a Livraria do Brooklin, no bairro onde mora.
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“Eu e meu marido dizíamos que na aposentadoria deveríamos abrir uma, mas vimos a casa ideal na região e adiantamos os planos”, conta. Além de um café e várias mesinhas para folhear tudo à vontade, o catálogo é composto apenas de obras amadas pelo casal e pelas livreiras do endereço. “Fazemos uma divisão por regiões, não apenas nacionais e estrangeiros, mas asiáticos, africanos e latino-americanos, por exemplo.”
No acervo, entraram todos os títulos de Mia Couto e o coreano Pachinko, de Min Jin Lee. “O livro e a edição são maravilhosos, mas foram feitas poucas impressões e precisei caçar muito. Quando achei alguém que tinha em estoque, comprei todos e trouxe para cá.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 10 de novembro de 2021, edição nº 2763