Poeira e riscos ameaçavam a nova coleção de vinis do jornalista Alexandre Carvalho, 50, que decidiu retomar o prazer analógico na pandemia. Sem abrir mão da mídia física, o paulistano passou meses em busca de métodos de limpeza até descobrir duas engenhocas importadas da Nova Zelândia e da China. “Uma funciona por sucção, a outra por ultrassom, em uma cuba com capacidade para 3 litros de água”, explica. “Primeiro lavo no tanque, depois passo pelas duas máquinas e não existe milagre, mas consegui eliminar quase todo defeito de som.”
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Além de deixar seus mais de 800 LPs brilhando, a pesquisa virou negócio com a HRL Discos, que funciona a portas fechadas em Pinheiros e cobra de 20 a 25 reais por unidade higienizada. “Sempre saio para garimpar e muitos vendedores nem sabiam que o disco pode ser lavado. O charme da coisa, apesar do que pensam, não envolve chiado.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 15 de dezembro de 2021, edição nº 2768