Sobrevoar as mansões do Litoral Norte de helicóptero e correr a São Silvestre foram algumas das aventuras vividas por Janete Leão Ferraz, 61, em dez anos de Vejinha. Uma das suas apurações revelou que boa parte dos para-raios da cidade eram fabricados com césio, material cancerígeno. “Provocou uma onda nas empresas porque todos os prédios precisaram trocar”, conta. Janete chegou a despertar a antipatia de Cláudia Raia em uma entrevista com mais de trinta repórteres. “Ela ficou me medindo porque eu, com 1,80m e salto alto, estava bem mais alta que ela. Na sequência, para uma colunista de moda, mandou: ‘detesto vestidos trapézio!’, bem o modelo que eu vestia.” Uma nota desfavorável sobre seu show na época estimulou a discórdia. “Ela ligava para a redação pedindo minha cabeça, mas nem era eu quem tinha ido ver o show. Até que um dos [office] boys atendeu e perguntou ‘Cláudia Raia de onde?’ Ela ficou furiosa!”, relembra, aos risos.
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Publicado em VEJA SÃO PAULO de 30 de setembro de 2020, edição nº 2706.