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Notas exclusivas sobre artistas, políticos, atletas, modelos, empresários e pessoas de outras áreas que são destaque na cidade. Por Humberto Abdo.

João e Bia Doria abrem processo contra imobiliária

Casal pede 452 000 reais; entenda o caso

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 fev 2017, 20h10 - Publicado em 27 jan 2017, 15h38
A primeira-dama Bia Doria: briga na Justiça contra imobiliária (Foto: Jales Valquer/Fotoarena/Estadão Conteúdo) (/)
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Durante dez anos, a artista plástica e hoje primeira-dama Bia Doria alugou uma casa na Alameda Gabriel Monteiro da Silva para ser seu ateliê. Em 2014, decidiu entregar as chaves.

A imobiliária Tung solicitou que o local fosse devolvido nas mesmas condições em que estava antes do início do contrato. João Doria e Bia gastaram 250 000 reais com uma reforma que durou oito meses. Nesse período, não pagaram o aluguel mensal de 48 000 reais.

Antes das eleições de outubro último, a Tung entrou com uma ação pedindo 452 000 reais pelo tempo em que não recebeu a locação mais outros encargos. Passada a disputa nas urnas, o casal decidiu revidar. Abriu um processo exigindo o mesmo valor da empresa.

“A imobiliária foi oportunista e, agora, pleiteamos na Justiça uma indenização”, afirma Nelson Wilians Fratoni Rodrigues, advogado dos Doria. Hoje, Bia tem ateliê em imóvel próprio, na Vila Nova Conceição. Procurada, a Tung não quis se manifestar.

Em Tempo: o advogado Nelson Wilian procurou a coluna após a publicação da nota.

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“Trata-se de Execução de contrato de aluguel, no qual a Sra. Tung cobra valores alegadamente devidos por João Doria e seu cônjuge, de relação locatícia que existia entre as partes. Ela afirma que são devidos aluguéis em virtude do período que o imóvel passou por reforma, após término de contrato de locação.

Ocorre, todavia, que o período alegadamente devido é posterior à desocupação do imóvel por João Doria e, mais ainda, por força do que restou pactuado entre as partes, toda benfeitoria realizada durante a locação deveria restar incorporada ao bem, ao término da locação, razão pela qual não há o que se falar em débitos decorrentes do ínterim compreendido entre a entrega do imóvel e a finalização da reforma supostamente efetivada.

Saliente-se, por fim, que o bem não apenas foi entregue em perfeitas condições de uso, como, também, João Doria efetivou, às suas expensas, inúmeras melhorias no imóvel, razão pela qual a Execução movida em face deste se demonstra injustificável.

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Entre as diversas melhorias, temos a instalação de ar condicionado, reforma de banheiros, instalações elétricas atualizadas, recuperação de janelas e portas, implantação de novo piso. Ela entrou com a ação na campanha que a nosso ver era uma forma de pressionar o pagamento do que não é devido, exatamente pelo fato de Bia Doria ser esposa, na época, do candidato e hoje Prefeito de São Paulo. Diante da pressão, preferimos não ceder. E manter a decisão de discutir judicialmente a cobrança indevida. Em nenhum momento afirmei que iria entrar ou entrei com ação contra a sra. Tung. Disse, sim, que iriamos discutir judicialmente a cobrança que, a nosso ver, é indevida.”

 

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