Joalheria exibe peças raras usadas por socialites brasileiras nos anos 1970

Em visita a São Paulo, Elodie Thellier, 39, comanda a abertura da primeira flagship da Bulgari no Brasil. Presidente da joalheria de luxo nas regiões da América Latina e do Caribe, a executiva francesa escolheu trazer peças raras da marca para uma exposição aberta ao público até 30 de janeiro na butique, inaugurada no térreo do Cidade Jardim.

Com exceção das sedas importadas da Europa e incorporadas às vitrines, toda a decoração do novo espaço é composta por artistas e designers brasileiros, como Jorge Zalszupin, Paulo Werneck e Zanine Caldas.

“Estamos estabelecidos no Brasil há dez anos e São Paulo é um dos nossos maiores mercados, então vejo muito potencial para continuarmos nos desenvolvendo por aqui”, avalia.

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Fabricados nos anos 1960 e 1970, acessórios usados por brasileiras como as socialites Carmen Mayrink Veiga e Glória Sued fazem parte da mostra temporária, com brincos, colares e broches garimpados e recuperados pela grife italiana, que os mantém em arquivo — um dos colares, incrustado de rubis, esmeraldas, safiras e diamantes, também chegou a ser usado pela princesa Soraya, da Pérsia. “É especial poder trazer essa herança e mostrar essa conexão com o país.”

Publicado em VEJA São Paulo de 8 de novembro de 2023, edição nº 2871