Jaloo celebra transição de gênero e investe em nova fase musical
Cantora encerra turnê do álbum MAU (2023) no Sesc Belenzinho

Jaloo, 37, vive um novo momento. Em seu disco mais recente, MAU (2023), a artista paraense abraça sua feminilidade em um processo musical e pessoal de transição de gênero, que abriu novos caminhos.
“Me encontrei bastante. Por mais que não aceite que antes estava perdida, curti cada passo”, diz a cantora e compositora.
No começo deste ano, ela comemorou nas redes sociais a retificação de nome e gênero na sua carteira de identidade. “Companhias aéreas, conta no banco… É uma burocracia que parece não ter fim. Desgastante, mas a luta é essa.”
Apesar das dificuldades, ela diz que as mudanças lhe deram autossuficiência. “Estou fazendo as pazes comigo mesma, com a minha companhia”, afirma.
O álbum mais recente também trouxe novas possibilidades em seu fazer artístico, coordenando todas as etapas de produção, desde os arranjos, os vocais, as composições e a engenharia de áudio.
Neste sábado (8), começa a temporada final da turnê do trabalho, com um show no Sesc Belenzinho. A ideia é que essa “era” atual da artista se encerre até o meio do ano, preparando o terreno para novidades.
“O ritmo de produção de novos lançamentos está frenético. A ideia está bem definida, tem muita coisa encaminhada. Se preparem”, deixa no ar.

Publicado em VEJA São Paulo de 7 de março de 2025, edição nº 2934