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Iate Clube de Santos tem queda de membros e suspeita de corrupção

O presidente Berardino Fanganiello é acusado de usar as dependências do local para beneficiar a ex-prefeita do Guarujá

Por Ana Carolina Soares
Atualizado em 16 abr 2018, 16h14 - Publicado em 16 mar 2018, 06h00
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  • Com sócios como os empresários Luciano Huck e Roberto Justus, o Iate Clube de Santos é um dos pontos mais exclusivos do país, com mensalidade de aproximadamente 5 000 reais e sedes em Higienópolis, Guarujá, Ilhabela e Angra dos Reis. Agora, os associados estão em pé de guerra. Um grupo liderado pelo advogado Carlos Ergas questionará a gestão do atual administrador, o empresário Berardino Fanganiello, na próxima assembleia, que ocorrerá no fim de março. “Saímos das colunas sociais para as páginas policiais”, diz Ergas.

    Em 25 de abril, Fanganiello terá uma audiência na Barra Funda para responder a um processo que corre na 5ª Vara Cível do Guarujá. Ele é acusado de corrupção ativa, por supostamente usar as dependências do clube para beneficiar a ex-prefeita daquele município, Maria Antonieta de Brito. Além disso, teria ocorrido uma redução drástica no número de membros pagantes: caiu de 608 para 382 nos últimos dezoito anos. “Não há provas de nenhum tipo de crime e, sobre a diminuição de sócios, a culpa foi da crise econômica”, diz Fanganiello.

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