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Hotel gay espera receber 1 600 hóspedes no dia da Parada

“Uma explosão de clientes.” É assim que o empresário Douglas Drummond, dono do Chilli Pepper Hotel, define a semana da Parada Gay. Só no domingo (7), dia do evento em si, ele espera receber 1 600 hóspedes homens (na mesma data no ano passado, foram 1 4000). Diante da demanda da casa, Drummond vai ampliar seu imóvel […]

Por João Batista Jr.
Atualizado em 26 fev 2017, 16h21 - Publicado em 3 jun 2015, 20h12
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Drummond, do Chilli Pepper: expansão de hotel (Foto: Divulgação)

“Uma explosão de clientes.” É assim que o empresário Douglas Drummond, dono do Chilli Pepper Hotel, define a semana da Parada Gay. Só no domingo (7), dia do evento em si, ele espera receber 1 600 hóspedes homens (na mesma data no ano passado, foram 1 4000). Diante da demanda da casa, Drummond vai ampliar seu imóvel voltado exclusivamente para homens.

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+ Baladas GLS especiais para a semana da Parada Gay

A semana de Parada Gay é muito boa para o seu negócio?
No domingo do evento, temos o nosso maior faturamento, com fila de homens para entrar ao lado de fora. Neste ano, devemos receber 1 600 hóspedes neste dia. É uma loucura. Aconselho os turistas a chegarem antes das 16h, depois disso fica superlotado. Como não fazemos reservas de cabines e suítes, a melhor coisa é chegar cedo. A época da Parada tem muito movimento, mas o mês de dezembro como um todo é melhor do que junho.

A economia está fraca no geral. No seu segmento também?
Eu acabei de comprar uma casa de 420 metros quadrados, que fica encostada ao hotel. Iremos fazer ali pequenas cabines com suíte. Hoje, o hotel tem apenas cinco quartos de mais de 40 metros quadrados. Meu objetivo é construir mais trinta cabines. Em relação ao ano passado, sinto um movimento 10% maior. Além disso, acabamos de receber o selo ISO 9001, algo inédito para uma hotelaria gay. Fomos avaliados em questões de limpeza, atendimento, tudo. Os homens que vão se divertir por lá são muito bem tratados.

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+ Bares e restaurantes gay-friendly para curtir na semana da Parada

A transexual Luisa Marilac, conhecida pelo bordão “se isso é estar na pior…” ainda é sua funcionária?
Não. Tenho oitenta funcionários, mas ela deixou esse quadro recentemente. A Luisa trabalhou comigo por um ano e meio. Começou como auxiliar de limpeza e, por fim, era governanta e ganhava salário de 2 700 reais, mais benefícios. Ocorre que ela tem uma agenda de celebridade, o que me prejudicava. Ela acreditava que, na condição de estrela, fazia o marketing do hotel, o que de certa forma é verdade. Mas eu precisava dela como governanta, então não deu certo. Hoje, tem no currículo uma experiência ótima. Pode conseguir trabalhar em vários lugares bacanas.

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